IMBEL Esclarecimentos sobre o Fz/Car 5,56 1A2
01 – CONTRAINDICAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE MUNIÇÃO CALIBRE .223 REM Link
O2 – NÃO UTILIZAÇÂO DO CARREGADOR COMO APOIO DE MÃO DURANTE A REALIZAÇÃO DE TIRO Link
Recentemente, foram difundidas nas redes sociais informações sobre o Fuzil/carabina 5,56 1A2 que provocaram dúvidas e questionamentos de clientes, usuários e admiradores da marca IMBEL. Sempre no Intuito de manter seu público preferencial informado, estamos divulgando em diversos meios de comunicação a presente NOTA DE ESCLARECIMENTO, abordando dois temas importantes:
Comunicado 01 – a CONTRAINDICAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE MUNIÇÃO CALIBRE .223 REM, e,
Comuncado 02 – Recomendação sobre a NÃO UTILIZAÇÃ0 DO CARREGADOR COMO APOIO DE MÃO DURANTE A REALIZAÇÃO DE TIRO.
Os conteúdos dos dois comunicados (01 e 02), apesar de extensos são bastante esclarecedores e pacificam definitivamente algumas controvérsias envolvendo aquele consagrado produto da indústria nacional,
Comunicado n° 02 – Empunhadura correta do Fz 5.56 1A2 durante o tiro
A IMBEL tomou conhecimento pelas midas sociais do Memorando nº 2928/2017/CGOP/DFNSP/SENASP expedido pelo Coordenador Geral de Operações do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP), que orienta os Comandantes de Operações do DFNSP às Seções e Coordenações do DFNSP a:
“NÃO UTILIZAR O CARREGADOR COMO APOJO DE MÃO, e sim a telha de acrílico à frente ou o “grip” alocado antes do carreador (sic) em função de possível falha que ocorre no armamento Carabina 5,56 IMBEL- 1A2, onde durante os tiros ocorre um mau trancamento no ferrolho”.
Inicialmente, a IMBEL esclarece que os fuzis e carabinas no calibre 5,56 da família 1A2 não apresentam dificuldades de trancamento e que os problemas ocorridos no Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP) foram consequência de provável uso de munição não recomendada pela IMBEL.
A IMBEL, por diversas vezes, solicitou acesso às armas que o DFNSP alega ter apresentado panes, para que pudesse realizar perícia e até o presente momento, a Empresa não obteve retorno das solicitações encaminhadas ao DFNSP.
Figura 1 • Posição de tiro não recomendada
Sobre a orientação de manuseio, a IMBEL esclarece que nos seus treinamentos, palestras e demonstrações, os presentes são orientados sobre a posição de tiro mais adequada para emprego de fuzil, ressaltando que não é colocando a mão o SOB O CARREGADOR (Figura 1).
São três as posições recomendadas:
– apoiando a mão na região anterior do alojamento do carregador na caixa da culatra (Figura 2);
– no punho tático vertical, caso esteia instalado na arma (Figura 3);
– ou no guarda-mão (Figura 4).
Figura 2 – Posição de tiro recomendada – mão na região anterior do alojamento do carregador na caixa da culatra ou no punho tático (quando Instalado)
Figura 3 • Posição de tiro recomendada – mão no punho tático vertical (quando instalado)
Figura 4 – Posição de tiro recomendada – mão no guarda-mão (variações)
Tal recomendação vem sendo feita há muito tempo em diversas oportunidades, constando, inclusive de vídeos sobre os testesdo Fuzil de Assalto 5,56 1A2 que circulam pela internet, como pode ser visto no link:
https://www.youtube.com/watch?v=fZRGa4zRbQY na posição 6:16 do video.
Essa recomendação decorre do fato que durante o desenvolvimento do produto, o fundo do carregador, o carregador e a tampa da caixa da culatra foram projetados, por questões de segurança, para oferecer menor resistência para o escape dos gases em caso de urna deflagração do cartucho fora da câmara, de forma que os gases venham a escapar pelas porções superior e inferior do armamento. Com isso, evita-se que o “tiro saia pela culatra" e atinja o usuário. Numa situação na qual o usuário esteja com a mão apoiada no fundo do carregador, como na Figura o mesmo poderá sofrer ferimentos.
Por fim, a IMBEL reitera que não teve acesso ás armas que apresentaram supostos problemas nem foi informada sobre o conteúdo da Determinação do Diretor do DFNSP, mencionada anteriormente. Devido ao fato de inexistirem informações técnicas sobre o tema, não é possível definir o contexto que levou o Coordenador Geral de Operações do DFN5P a expedir o Memorando em pauta.
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