O governo dos Estados Unidos fez elogios à ação, resultado de uma operação conjunta entre Washington e Islamabad.
Além de Mauritani, dois outros militantes da rede também foram presos.
Segundo a nota do Exército, "Mauritani recebeu diretamente de Osama Bin Laden (ex-líder da Al-Qaeda, morto em maio deste ano) a função de atingir alvos de importância econômica dos Estados Unidos, da Europa e da Austrália".
Os outros dois homens presos foram identificados como Abdul Ghaffar Al-Shami e Messara Al-Shami.
Mauritani não consta da lista de procurados do FBI (polícia federal americana), mas sua prisão foi comemorada.
Analistas ainda discordam sobre o papel exato desempenhado por Mauritani na Al-Qaeda.
Relação estremecida
A prisão de Mauritani ocorreu uma semana após os Estados Unidos anunciarem a morte de outro importante líder da Al-Qaeda, Atiyah Abd Al-Rahman, em um bombardeio de forças da Otan na fronteira do Afeganistão com o Paquistão.
Autoridades paquistanesas não confirmaram a morte de Rahman.
As relações entre Estados Unidos e Paquistão estão estremecidas desde a morte de Osama Bin Laden, ocorrida em uma missão secreta de militares americanos em território paquistanês, em maio deste ano.
Autoridades dos EUA sugeriram que o Paquistão teria dado cobertura a Bin Laden, que viveu por anos na cidade de Abbottabad, a poucos metros da maior academia militar paquistanesa, e não nas montanhas do Afeganistão, como se acreditava.
Os americanos ameaçaram suspender a ajuda militar bilionária que dão ao Paquistão.