João José Oliveira
A SAAB, fabricante de jatos e equipamentos de segurança e defesa, registrou no quarto trimestre do ano passado um lucro líquido 639 milhões de coroas suecas (US$ 70,5 milhões), queda de 28,7% ante o ganho apurado um ano antes. Na mesma base de comparação, as vendas atingiram 9,016 bilhões de coroas suecas, retração de 10,5%.
Com os números do quarto trimestre de 2016, a SAAB fechou 2016 com lucro líquido de 1,175 bilhão de coroas suecas, uma queda de 16,2% na comparação com 2015. As vendas atingiram 28,631 bilhões de coroas suecas, crescimento de 5,3% ante o ano anterior.
As encomendas no quarto trimestre alcançaram 6,868 bilhões de coroas suecas, ante 18,576 bilhões um ano antes, fechando 2016 com retração de 73% nos pedidos, que somaram 21,828 bilhões de coroas suecas.
A carteira de pedidos — “backlog” — caiu 5% em 2016, para 107,6 bilhões de coroas suecas.
No release de resultados, a SAAB — fornecedora dos novos jatos Gripen para a Força Aérea Brasileira em parceria com a Embraer — projeta crescimento orgânico de 5% para as vendas em 2017 e almeja elevar a margem operacional para 10%, dos 6,3% em 2016.
A SAAB disse que a base em 2015 era mais elevada — afetando a comparação com os números de 2016 — por causa da encomenda feita pelo Brasil de jatos Gripen.
“Durante 2016, vimos turbulência crescente em todo o mundo como consequência do cenário geopolítico, o que resultou no aumento da demanda por sistemas de defesa e segurança eficientes em termos de custos. Mas a demanda por entregas mais rápidas também aumentou”, disse a empresa, em comunicado.