Mitsubishi Heavy Industries (MHI), concorrente direto da brasileira Embraer, anunciou nesta segunda-feira o quinto adiamento da entrega de seu avião regional MRJ, agora prevista para meados de 2020 ao invés de 2018, novo revés para um programa crucial na história da aviação civil japonesa.
Esta aeronave de menos de 100 assentos, primeira concebida por um grupo japonês em meio século, será fornecida à companhia ANA com sete anos de atraso do calendário inicial.
Em um comunicado, o grupo explicou que precisou rever a concepção do avião, "principalmente quanto às configurações elétricas", "a fim de responder às exigências mais recentes para obter a certificação".
Trata-se de "se adaptar às últimas regras de segurança", declarou seu chefe, Shunichi Miyanaga, durante uma coletiva de imprensa em Tóquio.
O grupo japonês, igualmente atuante nos setores de energia nuclear, eólica e máquinas, ambiciona se posicionar entre os principais fabricantes desta gama de aeronave, de tamanho inferior aos modelos Airbus e Boeing.