A 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Bda Inf Bld), grande unidade da 3ª Diisão de Exército (DE), realizou no período de 31 de outubro a 04 Novembro de 2016, o seu exercício anual de adestramento avançado, com o objetivo de praticar, no campo, a integração de seus diversos sistemas e funções de combate. Tal exercício, é o ponto culminante do ano de instrução das suas doze organizações militares.
As atividades preparatórias para a operação tiveram início nas semanas anteriores, com instruções de revisão doutrinária, exercícios de simulação virtual e a concentração dos materiais de emprego militar, no local da operação. Ao todo, estão sendo empregados 1278 militares e um total de 276 viaturas, sendo que destas, 84 são blindadas.
Meios de alta tecnologia também estão sendo utilizados no exercício. Entre eles, se destacam rádios Falcon III, com criptografia e georreferenciamento, Dispositivo Simulado de Engajamento Tático (DSET) e equipamentos de visão noturna de diversos tipos, com destaque para câmera de imagem termal CORAL, da empresa AEL Sistemas. Também será testado o sistema de aeronave remotamente pilotada ARP, da mesma empresa, em missões de reconhecimento tático.
A situação tática da operação envolve uma situação hipotética de reconquista de uma área fictícia.
Para a conquista do objetivo, a 6ª Brigada realizou o emprego faseado de Forças Tarefas Blindadas, iniciando por ataques noturnos, sendo um com utilização de equipamentos de Visão Noturna e outro com o uso de Granadas Iluminativas.
No prosseguimento da missão, as Forças Tarefas se alternaram no ataque e conquista de objetivos definidos pela Brigada.
Nesta fase foram utilizados :
– Obstáculos de engenharia com ultrapassagem de Viatura Lança Pontes;
– Interferência de guerra eletrônica;
– Evacuação de feridos;
– Resgate de veículos em pane, e,
– Emprego da Viatura Gepard 1A2, com radar de detector antiaéreo.
Durante as ações, batalhões, companhias e pelotões são continuamente acompanhados por Observadores, que além de acionarem problemas militares simulados, avaliam a reação das tropas.
Após cada objetivo, estão sendo implementadas as Análises Pós Ação (APA) parciais, visando aperfeiçoar as ações para o prosseguimento das missões e para que os Observadores possam apresentar os pontos fortes na atuação de cada fração, bem como sugerir correções de procedimentos para as as próximas fases, focada na maximização do aprendizado.
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