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Caças A-1 treinam combate em cenário simulado

Ten Cynthia Fernandes

 

Durante o Exercício Sabre, os esquadrões equipados com aeronaves A-1 participam de ações de ataque e supressão de defesa aérea inimiga. O objetivo é atacar os alvos defendidos por unidades de defesa antiaérea, equipadas com mísseis IGLA S. Mais de 30 aeronaves de caça estão envolvidas na operação, que vai até dia 30 de junho, na Base Aérea de Anápolis (BAAN), em Goiás.

Para cumprir as tarefas, os strikers, como são conhecidas as aeronaves que realizam missões ar-solo, podem estar equipados de armamento, simulando o emprego de bombas guiadas a laser ou, também, realizar o emprego convencional adentrando no território inimigo em navegação à baixa altura.

A segurança dos ataques e das aeronaves é garantida pelos caças F-5M, responsáveis pela patrulha aérea de combate e que fazem a escolta do A-1. A missão é auxiliada por controladores de voo, baseados no Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), situado em Brasília.

Segundo o Capitão Rodrigo Perdoná, piloto do Esquadrão Adelphi (1º/16º GAV), o exercício em conjunto é uma oportunidade de aprimorar todas as técnicas de combate desde o planejamento, que é executado durante o dia para que todas as equipagens e os pilotos envolvidos na missão se conversem e acertem uma tática adequada. “Todo o treinamento é bem-vindo. Só aumenta o nosso preparo e a confiança de entrar num possível conflito”, declara.

Para o Capitão Felipe Galvão, piloto de F-5M, o grande ganho de um exercício como esse é o aumento do número de aeronaves, que conseguem criar um cenário bem próximo de uma situação de possível conflito. “Conseguimos juntar um número grande de caças e o treinamento fica ainda mais complexo do que a gente consegue fazer em sede. As ameaças são pensadas de modo a refletir a realidade”, acrescenta o militar do Esquadrão Pampa (1º/14º GAV).

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