Londres viveu a pior noite de violência que se tem lembrança, com incêndios, saques e desordens públicas, com o saldo de 44 policiais e 14 civis feridos e 200 detidos, contabilizou nesta terça-feira a Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres).
Como informou a Polícia, os níveis de violência vividos na segunda-feira em vários bairros foram "inaceitáveis" e nas próximas 24 horas "mais de 13 mil agentes" para resguardar a ordem nas ruas da capital.
A Polícia respondeu na madrugada de terça-feira com a maior operação nas três noites de distúrbios que sofre a capital, com a presença nas ruas de aproximadamente 2,5 mil agentes, que se somaram aos 3,5 mil que já estavam em operação em diferentes bairros.
Em comunicado, a Scotland Yard assinalou que entre seus efetivos estão reforços de outras corporações, além do uso de veículos blindados para dar apoio aos agentes. A Polícia reconhece, no entanto, que a operação não foi suficiente para conter a violência.
Scotland Yard indicou que nos próximos dias serão estudadas todas as provas, incluídas as imagens das câmeras de segurança instaladas nas ruas, para levar diante da justiça os responsáveis pelas atividades delitivas.
"Novamente, houve níveis de violência alarmantes dirigidos contra os agentes", indicou Scotland Yard na nota, o que resultou em 44 policiais feridos.
Além dos agentes, nos distúrbios ficaram feridas 14 pessoas, entre elas um homem de 60 anos que sofreu lesões graves na cabeça.
O comunicado indicou ainda que nas últimas 24 horas as ligações para o número de emergência de Londres, 999, aumentaram em quase "400%".
Já o Serviço de Bombeiros de Londres informou que viveu o dia "mais intenso" de sua história ao receber um volume 15 vezes maior de chamadas do que o habitual.