Após duas sessões em queda, o barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em julho subiu 16 centavos, a 49,17 dólares no mercado de Nova York.
Em Londres, o barril de Brent para agosto aumentou 32 centavos, a 50,04 dólares.
"Após a reunião da Opep houve um alívio quando a Arábia Saudita disse que não inundaria o mercado com quantidades suplementares de petróleo", disse Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
Em sua reunião em Viena, os 13 países da Opep decidiram manter seu volume de produção, sem estabelecer um teto nem colocar cotas por país. Consideraram que após a forte queda de preços, o mercado está funcionando bem.
"O mercado evolui em boa direção", disse o ministro saudita de Energia Khaled al-Faleh, em Viena.
"O preço do barril continua bem orientado, enquanto o cenário melhora e a oferta de petróleo diminui. A queda semanal das reservas de petróleo e gasolina dos Estados Unidos é o símbolo desse reequilíbrio da oferta em relação à demanda", comentou Yoav Nizard, analista da firma FXCM.
Na avaliação de Lipow, o mercado continua vulnerável.
"A Opep ainda deve considerar o aumento da produção iraniana e o retorno da oferta da Líbia", disse. Lipow acrescentou que a violência política na Nigéria está melhorando e que esse país, que é o maior produtor da África, pode normalizar a sua produção.
"Estão ocorrendo muitas coisas e acho que no curto prazo poderemos ver uma queda do petróleo a 45 dólares o barril", disse Lipow.