Os Estados Unidos estão conduzindo ciberataques contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, e os seus recém-estabelecidos comandos também realizam missões secretas nos próprios territórios, disseram líderes do Pentágono nesta segunda-feira, nos mais recentes sinais de que as atividades dos EUA silenciosamente se ampliam.
O secretário de Defesa, Ash Carter, afirmou que os ciberataques, particularmente na Síria, foram planeados para evitar que o Estado Islâmico comande as suas forças, e Washington busca acelerar a guerra digital contra o grupo militante sunita.
"Os métodos que estamos usando são novos. Alguns deles serão surpreendentes”, disse Carter à imprensa no Pentágono.
O general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior norte-americano, declarou que os ciberataques estavam ajudando na preparação para uma possível ofensiva com o objetivo de recapturar a cidade de Mosul, no Iraque, do Estado Islâmico.
Carter e Dunford, as principais autoridades civil e militar, respectivamente, do Pentágono, sugeriram que os ataques procuravam sobrecarregar as redes dos militantes. Eles não quiseram entrar em detalhes.