Search
Close this search box.

Comentário Gelio Fregapani – O Grande Jogo Geopolítico


Assuntos: Geopolítica no Mundo, na América do Sul
e no nosso País


No mundo, uma guerra periférica. Da Ucrânia à Síria e por todo o Oriente Médio e Norte da África a guerra à distância entre Washington e Moscou continuará por algum tempo e também continuará a ascensão chinesa.

O Grande Jogo tem novo lance com a Rússia fornecendo ao Irã, China e Índia sistemas de mísseis de defesa superiores aos que ocidente tem, criando uma nova realidade: A rivalidade entre Washington e Pequim-Moscou continuará, mas a maior incerteza do resultado afasta a hipótese de uma Guerra Mundial "quente".

Na Turquia, Erdogan sonhava que criara o pretexto perfeito para uma guerra da OTAN, em cumprimento à Carta da OTAN com o ataque ao Su-24 russo, mas não conseguiu. A Rússia manobrou e a OTAN  recolheu-se. Pode-se dizer que o Império americano preferiu evitá-la depois de ter blefado com a sua ameaça. Estaremos ainda por algum tempo em perigo de desencadeamento da guerra nuclear. Não aconteceu até agora e dia a dia se torna mais difícil de acontecer, mas ainda dentro do Oriente Médio a guerra político-religiosa entre a Arábia Sunita e o Irã xiita, no momento por procuração na Síria, tem potencial para evoluir para o confronto direto, o que forçaria aos respectivos aliados (EUA e Rússia) a tomarem atitudes.

No front chinês, os EUA não tem como conseguir, sem guerra, desviar Pequim do Mar do Sul da China  –  vasta bacia  de petróleo e gás ainda não explorada, e das vias de acesso navais para entrar e sair da China. Apesar da forte desaceleração daeconomia, Pequim vai se configurando (para 2020), como formidável potência e a supremacia naval estadunidense ficará ano a ano mais ameaçada. Dentro desta premissa fica claro que, para os USA, se tiver que haver guerra, quanto mais cedo, melhor.

A prospectiva para a Europa apresenta-se mais sombria. Uma multidão jihadista por toda a Europa tende a alimentar os atentados, afetando não só a economia como a vida normal, transformando toda a sociedade em estados policialescos, onde o que mais falta é a liberdade.

Na América do Sul é certa a derrocada  do modelo socialista-bolivariano-assistencialista do eixo Argentina, Venezuela e do nosso País. Naturalmente regimes mais liberais e mais austeros os substituição e haverá maior aproximação com os EUA. Apesar disto, tropas britânicas treinam guerra na selva na Guiana, fazendo incursões noturnas à vilarejos brasileiros na fronteira, a França amplia o curso de guerra na selva na Guiana Francesa e envia regularmente suas tropas para láe aumentam em 5 vezes o número de ONGs internacionais no Estado fronteiriço de Roraima. Na mídia europeia, há anos se fala em formar-se uma força de coalizãoentre exércitos da OTAN, com o intuito de "Salvarem a Amazônia, da destruição peloBrasil"ou seja, "Salvarem o território vasto que é patrimônio de toda a Humanidade"

A demanda donosso Governo por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU é pior do que inútil, é uma palhaçada. Sem força militar NUCLEAR ou será um satélite ou será desmoralizado se tomar uma decisão contrária.

Políticas insanas e corrupção generalizada levaram o Brasil a perder a autoestima e a se torar covarde A orientação governamental é "não reaja", nem aos assaltos nem as invasões da propriedade. Sem coragem e sem coesão pode desistir de ser um "player" mundial e terá dificuldade até de manter a Amazônia.  Entretanto, o desejo generalizado de passar o País a limpo pode criar um novo ânimo, mas as leis existentes servem mais para proteger os corruptos e aos outros bandidos. A simples remoção da Dilma nada resolverá, pois seus possíveis sucessores são iguais uns e alguns ainda piores.  

Os pessimistas só conseguem ver uma depuração do Pais se conduzida por uma intervenção militar, constitucional ou não. Os realistas também se aproximam deste pensamento, mas questionam se haveria algum dos Poderes com coragem suficiente para convocar uma intervenção constitucional sabendo que terá que cortar na própria carne.

O desejo generalizado de acabar com a corrupção que envergonha a todos nós pode resultar num Brasil melhor, maspor vezes tem extrapolado e levado ao desmonte dos programas estratégicos da nação. Jamais americanos, russos ou franceses encarcerariam seus cientistas mais proeminentes, ainda que acusados de desvios, principalmente quando podem ter sido para conseguir tecnologia negada….”

Contudo, mesmo com sequelas esses problemas serão superados. Mais perigoso por ter efeitos permanentes, com certeza, é a ameaça de mutilação do território provocada pelos ambiciosos estrangeiros com o apoio dos movimentos ambientalistas- indigenistas.Embalada em sua Rede, atua Marina, a zelosa protetora de terras ricas em minérios, em favor de seu amigo príncipe Charles.Além da ambição pelos nossos recursos naturais, nossas potencialidades representam uma ameaça à hegemonia estabelecida. Em consequência o nosso País é o principal foco de desmonte pelas forças econômico-financeiras transnacionais, tarefa tornada possível pela corrupção dos nossos políticos  que causam decepção e desunião.

Já vivemos um episódio de desagregação na época da Regência, após a abdicação de D. Pedro I. Salvaram-nos do desmanche o bom governo de D. Pedro II e Caxias, o grande soldado, mas antes de tudo a decisão do nosso povo em defender a unidade nacional. É tempo de pensar nisto em lugar de discutir politicalhas.

Conclusões

Somente aos estrangeiros ou seus prepostos pode interessar o atraso ou o fim dos nossos programas estratégicos. É necessária uma supervisão atenta da nossa Contra Inteligência para verificar o que está por trás da prisão do Almirante Othon e do desmonte dos projetos militares da Odebrecht. Será apenas o combate à corrupção? É necessário passar o País a limpo mesmo que temporariamente iniba a economia e aumente o desemprego, mas que não acabe com os programas estratégicos nem com as grandes firmas nacionais. Apenas que se puna rigorosamente os empresários e mais ainda os políticos corrompidos. Está mais do que na hora de expulsar as ONGs estrangeiras e de controlar suas subsidiárias nacionais. Se não o fizermos, pagaremos caro.

Observação final: face as numerosas agressões de muçulmanos o cmt do Exército Suíço recomenda que todas as pessoas de bem procurem andar armadas. Disse ele: "Como combater um criminoso comum ou um terrorista? A resposta é uma só, ou seja, armando os cidadãos de bem, pois a polícia, por mais preparada que seja, não pode estar em todo o lugar ao mesmo tempo".

– Se ao menos todos os nossos oficiais e sargentos das Forças Armadas e Polícias Militares, inclusive os da reserva, fossem instados a portar armas e lhes fosse atribuído poder de polícia certamente haveria segurança nas olimpíadas.
 
Que Deus nos inspire em nossa reação

Compartilhar:

Leia também
Últimas Notícias

Inscreva-se na nossa newsletter