Uma série de assassinatos seletivos foi registrada na Síria, na qual pelo menos 20 líderes rebeldes islamitas foram mortos, entre eles um "emir" falecido na terça-feira no centro do país, anunciou uma ONG.
Abu Rateb al Homsi, comandante na região de Homs do Ahrar al Sham, o mais importante grupo islamita do país, foi assassinado por homens armados quando circulava em um veículo, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Al Homsi foi o mais importante dos líderes mortos na série de assassinatos, sobretudo contra membros da Frente Al Nusra, braço sírio da Al-Qaeda e de Ahrar al Sham, principais adversários do regime de Damasco e dos extremistas jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI).
"Os assassinatos se multiplicaram desde o começo de dezembro, mas ninguém sabe que os cometeu", destacou o diretor do OSDH, sediado em Londres, Rami Abdel Rahman.
Estes 20 comandantes perderam a vida na explosão de bombas colocadas em sua passagem à margem de estradas, de minas ou por disparos com armas automáticas, mas ninguém reivindicou estas mortes.
Entre as vítimas estão pelo menos sete líderes da Al Nusra, muito presente no norte e no sul do país, assim como nos subúrbios de Damasco, segundo a ONG.