Os Estados Unidos vão ampliar a entrega de armas aos rebeldes sírios que lutam contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no norte do país, revelou um funcionário americano nesta quinta-feira. O funcionário, que pediu para não ser identificado, disse à AFP que o Pentágono está pronto para aumentar a entrega de armas e munições para os rebeldes que provem o combatem ao EI.
"Haverá mais entregas, mas apenas para quem provar que efetivamente enfrenta o EI". "De acordo com os resultados, os pacotes ficarão maiores e os bombardeios aéreos americanos ocorrerão em zonas de interesse para suas operações".
"Se fracassarem (…), se (as armas) caírem nas mãos erradas, vamos suspender o fornecimento para estes grupos em particular".
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos lançou no domingo de paraquedas 50 toneladas de armas e munições no norte da Síria para os rebeldes que combatem o grupo Estado Islâmico.
Segundo o Pentágono, o último lote de armas e munições foi para um grupo chamado Coalizão Árabe Síria (SAC), que combate o Estado Islâmico há meses no norte do país, especialmente na cidade de Raqqa.
O funcionário disse que o Pentágono acredita que as armas e munições estão efetivamente com a SAC, descartando que tenham caído nas mãos de grupos curdos.
Exército sírio inicia ofensiva em Aleppo com apoio iraniano¹
Tropas sírias apoiadas pelo grupo libanês Hezbollah e guerrilheiros iranianos iniciaram uma ofensiva no sul de Aleppo nesta sexta-feira, expandindo o contra-ataque contra rebeldes pelo oeste da Síria com apoio de ataques aéreos russos.
O ataque significa que o Exército está pressionando insurgentes em diversas frentes perto das principais cidades sírias no oeste, controle que iria assegurar o poder do presidente Bashar Al-Assad mesmo que o leste do país ainda esteja tomado pelo Estado Islâmico.
Aleppo, ponto comercial e industrial próximo a fronteira com Turquia, foi a maior cidade síria antes da guerra civil, que surgiu de protestos contra o regime de Assad.
O controle da cidade, que possui dois milhões de habitantes, é dividido entre o governo e rebeldes.
"Esta é a batalha prometida", disse uma fonte sênior militar do governo sobre a ofensiva apoiada por centenas de forças do Hezbollah e Irã, que segundo ele, conseguiram ganhos no solo.
Foi a primeira vez que guerrilheiros iranianos tomaram parte em tal escala no conflito sírio, disse, embora os números sejam modestos comparados aos do Exército. "O principal é o Exército da Síria", disse a fonte.
Putin diz que houve progresso em luta contra Estado Islâmico¹
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em um encontro de líderes de Estados da ex-União Soviética, nesta sexta-feira, que Moscou realizou progresso na luta contra o Estado Islâmico na Síria.
Putin também disse que a Rússia abordou a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia e Israel para discutir cooperação em ações contra o terrorismo.
¹com Reuteus