A polícia da Noruega afirmou que a explosão na sede do governo e o tiroteio em uma ilha de Oslo, ocorridos nesta sexta-feira (22), mataram pelo menos 17 pessoas, e que o número de mortos deve aumentar.
A explosão causou grande destruição, matou 7 pessoas e feriu 15, nove delas gravemente.
Já o atirador matou pelo menos 10 pessoas após abrir fogo em um acampamento de verão de jovens do Partido Trabalhista, com cerca de 700 participantes, na ilha de Utoeya, na periferia da capital. A polícia afirmou que foram encontrados explosivos não detonados na ilha.
Os dois ataques, segundo Sveining Sponheim, vice-chefe da polícia, têm conexão.
O atirador estava sendo interrogado pela polícia. Ele é norueguês e tem 32 anos, segundo as autoridades. De acordo com a imprensa norueguesa, ele tem ligação com a extrema direita do país.
Ele seria um homem de 1,90 metro, loiro e de porte atlético, segundo a TV2.
De acordo com testemunhas, o autor da matança se apresentou na colônia de férias vestido de policial, afirmando ser responsável pela segurança dos participantes após a explosão ocorrida horas antes.
Várias testemunhas disseram que ele usou um fuzil automático no ataque.
Bomba
Antes deste incidente, uma bomba explodiu em Oslo, destruindo prédios do governo em um quarteirão inteiro e deixando mortos e feridos.
A polícia pediu aos habitantes da capital que evitem as grandes concentrações e permaneçam em casa em função da situação de emergência.
A imprensa relatou que poderia haver outras bombas na região, mas nenhuma explosão posterior foi registrada.
O premiê Jans Stoltenberg, que não estava no local na hora da explosão, disse que nenhum ministro foi atingido. Ele afirmou que a situação era grave e convocou reuniões de emergência para tratar da crise.