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DEFESA – Aumento para os Militares (?)

 
Rio de Janeiro, 31/07/2015 – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, anunciou nesta sexta-feira (31), após palestra na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), no Rio de Janeiro, que, nos próximos dias, tratará da questão da folha de pagamento dos militares. 
 
De acordo com o ministro, na próxima semana, ele deverá se reunir com os comandantes das três Forças para decidir como vai encaminhar a questão. 

O ministro explicou que a ideia é que a expansão da folha de pagamento dos militares seja superior a 21,3%, índice apresentado pelo Ministério do Planejamento. Contudo, ele destacou que será preciso debater a forma de distribuição do índice, que poderá ser linear ou integrado, conforme a necessidade.  

"A decisão não é minha sozinho. Vou discutir com os comandantes e também com o Ministério do Planejamento. Depois, vamos correr para mandar nossa proposta ao Congresso", disse o ministro durante entrevista à imprensa.

Questionado sobre os 28,8%, Jaques Wagner salientou que a "soma é muito volumosa" e que está acumulada. "Agora vamos tratar do soldo", frisou. 

O ministro disse ainda que "prefere não discutir hipóteses, pois é preciso ter mais caixa para abordar essa questão". 

 

Nota DefesaNet

A atual tabela de vencimentos dos militares implementada em 2012, com aumentos programados em 2013 /14 e 2015 pode ser acessada no link abaixo:

DEFESA – Tabela Vencimentos Militares Link

Investigações da Operação Lava-Jato 

Ainda durante a entrevista, o ministro da Defesa defendeu  que a mesa da Câmara dos Deputados entre com um pedido de interpelação judicial contra a advogada criminalista Beatriz Catta Preta. 

Wagnerrealizou, nesta sexta, uma palestra para oficiais-alunos participantes do Curso de Altos Estudos Militares, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha e falou com jornalistas após o evento.

"Só quem sabe quem ameaçou é ela", disse o ministro, ao considerar grave a declaração da advogada. 

Em entrevista à TV Globo na última quinta (30), a advogada disse que se sentiu ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras. 

Segundo ela, a pressão aumentou após um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, mencionar em depoimento que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para Wagner, a advogada levantou suspeitas que "o parlamento brasileiro precisa explicar ou replicar". Sem isso, "[a Câmara] joga dúvidas sobre todos os membros do Parlamento, não só da CPI da Petrobras".

"Ela diz que tem prova de tudo. Cabe à mesa da Câmara fazer a chamada interpelação judicial, para que ela traga à baila e identifique se houve ameaças e quem as cometeu", disse.

O ministro acrescentou que "se a CPI está sendo utilizada para ameaçar, este não é o papel da CPI." 

 

 

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