Após três anos, a Operação Fraterno XXXIII voltou a ser realizada em território brasileiro e teve como objetivo contribuir para a manutenção do nível de adestramento dos meios da Esquadra, da Força de Fuzileiros da Esquadra e da Armada da República da Argentina.
A realização de Exercício Combinado buscou incrementar a interoperabilidade entre as Marinhas dos países participantes e o aperfeiçoamento do preparo e emprego do Poder Naval, além de estreitar os laços de amizade e confiança mútua existentes entre o Brasil e a Argentina.
Durante a operação em terra, ocorrida entre os dias 18 e 22 de junho, na região de Itaóca (ES), foram realizados diversos adestramentos em oficinas de Infantaria, Operações Especiais, Viaturas Anfíbias, Engenharia e Comando e Controle, nas quais foram empregados um total de 508 militares, sendo 108 da Infantaria de Marinha Argentina.
Entre os exercícios realizados, destacaram-se o salto livre operacional, a navegação diurna e noturna com Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf), a pista de artefatos e explosivos improvisados, a operação com botes de assalto, a marcha para o combate e o ataque coordenado utilizando o binômio carro de combate-infantaria, entre outros, que proporcionaram aos Fuzileiros Navais a oportunidade de aprimorar o treinamento com novos conhecimentos e de manter as condições de pronto-emprego dos meios operativos.
Marinha do Brasil e Armada da Argentina incrementam os laços de amizade e cooperação na Operação Fraterno
Após cinco dias de comissão e diversos exercícios operativos, chega ao fim a Operação Fraterno XXXIII. Realizada de 22 a 26 de junho, na área marítima do Rio de Janeiro, a Operação foi coordenada pelo Comando da 1ª Divisão da Esquadra e contou com meios operativos da Esquadra Brasileira e da Armada da República da Argentina.
As simulações de guerra realizadas incluíram exercícios antiaéreos, antissubmarino e de transferência de carga leve, o que permitiu uma maior integração entre as duas Marinhas e um aumento do nível de adestramento das unidades em operações combinadas.
Durante a Operação, o Grupo-Tarefa brasileiro foi composto pelas Fragatas “Liberal” (F43) e “Greenhalgh” (F46). Já o Grupo-Tarefa da Argentina foi composto pela Corveta “Espora” (P41) e o Navio de Tropas “Bahía San Blas” (B4). Participaram também as aeronaves “Super Lynx” (AH-11A), “Esquilo” (UH-13) e duas aeronaves AF-1A da Marinha do Brasil, além das aeronaves A-1 e P-3AM da Força Aérea Brasileira.