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Para a Força Aérea Sueca o KC-390 é preferencial se mantiver o cronograma de desenvolvimento


Nelson During
Editor-chefe DefesaNet

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O tradicional evento do Swedish Air Force Annual Update Briefing, encontro do Comandante da Força Aérea da Suécia, com jornalistas de todo o mundo, foi realizado pela 14ª vez, neste domingo em Paris. O evento ocorre tradicionalmente no dia que antecede à abertura dos shows de Le Bourget ou Farnborough.

O evento deste ano, conduzido pelo Major-General Micael Bydén, atual comandante da Força Aérea da Suéciavteve uma atenção a mais da imprensa pelo crescente aumento da tensão geopolítica no Mar Báltico e no Norte europeu.

O Brasil foi citado em três momentos:

1 – O Major-General Bydén nominou que as três prioridades para aquisições pela Força Aérea da Suécia, dentro do Programa de Defesa a ser aprovado pelo Parlamento Sueco para o período 2016-2020 são:

a-      Um novo treinador para substituir o SK105;
b-      Novo míssil antinavio para substituir o RBS15, e,
c-      Nova aeronave de transporte militar, em substituição aos C-130.


Em resposta ao editor de DefesaNet o Major-General Bydén foi claro em sua reposta.

“Se o KC-390 mantiver o seu programa de desenvolvimento, como previsto, é o candidato preferencial”, afirmou o Major-general Bydén.

Nitidamente o MG Bydén fala de ter a aeronave operacional na janela 2016-2020. O MG Bydén estava em Gavião Peixoto quando do roll-out do KC390, em outubro de 2014.

2 – Também respondeu à pergunta de DefesaNet sobre  a disponibilidade de caças para uma solução temporária da Força Aérea Brasileira (FAB), para preencher o vazio deixado pela desativação dos Dassault Mirage 2000C/B e a obsolescência acelerada, pelo uso intenso, dos caças F-5EM/FM.

A demanda de missões impostas à Força Aérea da Suécia fez com que passasse de 4 esquadrões para 6, transformando o 1 ½ esquadrão de treinamento baseado na Base F17 em dois esquadrões operacionais.

A crescente demanda em mais de 50% nas ações de pronta resposta e o crescente aumento do número  de manobras russas, sem notificação na área do Báltico, e sua sofisticação, colocam um pesado fardo nos ombros da Força Aérea da Suécia.

Com tudo isto o Major-General Bydén foi claro na sua mensagem:

“Quando negociamos com a Suíça oferecemos 11 aeronaves operacionais (8 Gripen C e 3 D). Porém, hoje não seria tão generoso”.

O representante da FXM (Swedish Defense and Security Export Agency) informou das negociações com o governo brasileiro, na resposta que incluiu também o presidente a SAAB Hakan Buskhe.

Surge a importância de retomar as modernizações dos caças F-5EM/FM e A-1M, atualmente suspensas por questões orçamentárias.

3 – A terceira menção ao Brasil foi a ausência do comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Rossato, convidado para ser o speaker, junto com o Major-General Bydén, alegou motivo de força maior para não comparecer ao evento.

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