Simulações de afogamentos, acidentes de veículos, ataques de animais peçonhentos e queimaduras foram algumas das atividades que fizeram parte da rotina, de 4 a 8 de maio, de 80 futuros oficiais da área de saúde. Eles estão em formação no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG).
“Esse curso é o que vai diferenciar médicos militares de civis. Estaremos sempre de prontidão e preparados para atuar em momentos de crise e estamos aprendendo o que podemos vivenciar em nossas carreiras”, explica o anestesiologista Igor Borges Bincoleto, um dos militares em treinamento para se tornar oficial do corpo de saúde da Força Aérea Brasileira (FAB).
O Curso de Adaptação em Saúde Operacional (CASOP) é ministrado por instrutores do Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE) e um dos objetivos é capacitar os alunos a prestarem suporte básico de vida em condições adversas, além de exercerem funções de gerenciamento, coordenação e auxílio no atendimento de emergências. Antes de ingressarem na FAB, os profissionais já eram formados em Medicina, Odontologia, Farmácia ou Enfermagem.
Durante os cinco dias do treinamento, eles estiveram imersos no curso e formaram equipes de prontidão por 24 horas. "Ao final do CASOP, os alunos estarão padronizados no atendimento pré-hospitalar militar", afirma a coordenadora das instruções, Capitão Médica Mônica Barreto Santos.
Para os alunos que não são médicos, como a farmacêutica Darliza Calliari, o curso trouxe algumas novidades, principalmente na capacitação para atendimentos básicos de emergência. “Aprendemos muito e é bom saber que agora podemos contribuir mais em situações de crise ou emergências”, ressalta.