A política brasileira de cooperação internacional na área de defesa tem como critério-chave a transferência de tecnologia nas parcerias externas. A informação foi transmitida pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, nessa quarta-feira (28/1), durante audiência concedida ao vice-presidente da empresa estatal chinesa CEIEC Corporation, Zhou Xin.
Jaques Wagner informou que o governo tem grande interesse em estabelecer parcerias estratégicas em defesa no âmbito dos BRICS. Ele ressaltou que a política do país na área de defesa é diversificar parceiros para que não sejam criadas dependências.
Ao mesmo tempo, com parcerias equilibradas, será possível estabelecer a “genuína transferência de tecnologia e conhecimento”, de modo a permitir a capacitação da indústria brasileira.
Zhou Xin, que foi ao ministério na companhia do deputado Vicente Cândido (PT-SP), contou que a estatal a qual representa atua na área de equipamentos eletrônicos com aplicação no setor de defesa e segurança pública.
Na oportunidade, Zhou Xin apresentou o perfil de alguns produtos e mostrou-se à disposição para levar a sua carteira às Forças Armadas.
Nota Redeção On-line DefesaNet:
A Corporação CEIEC forneceu vários centros de Comando e Controle à polícia do Equador e também a parte de monitoramento de Porto Viejo, também no Equador.
É uma competidora direta das empresa EMBRAER Defesa & Segurança e ODEBRECHT Defesa e Tecnologia.
Parece ao DefesaNet que o ministro Wagner aceitou um lobby desnecessário (?) e contrário à Base Industrial de Defesa Brasileira (BID).
Recomendamos a leitura do artigo: Argentina – China aniquila perspectivas de parcerias de defesa do Brasil (Link)