Search
Close this search box.

Al Qaeda na Península Árabe ameaça França com novos ataques terroristas

Um dirigente de alto escalão da organização terrorista Al Qaeda na Península Árabe (Aqap) ameaçou a França com novos ataques em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (09/01), segundo o serviço americano de vigilância de sites islâmicos na internet SITE.

Na mensagem, o especialista na sharia na Aqap, Harith al-Nadhari, avisou que a população francesa "não estará em segurança enquanto combater Alá, seu mensageiro e seus fiéis". "É melhor vocês pararem com suas agressões contra muçulmanos para que assim, talvez, possam viver em segurança", ameaçou.

"Alguns dos filhos da França foram desrespeitosos com os profetas de Alá. Assim um grupo de soldados fiéis de Alá marchou até eles e os ensinaram respeito e o limite da liberdade de expressão", concluiu Al-Nadhari.

O dirigente, no entanto, não reivindicou a autoria da série de ataques terroristas perpetuados nos últimos três dias na França que deixaram 19 mortos – incluindo os autores dos ataques – e ao menos 20 feridos. Porém, um dos suspeitos do atentado ao semanário satírico Charlie Hebdo, Cherif Kouachi, estudou no Iêmen, onde frequentou campos de treinamento da Aqap, segundo fontes de segurança iemenitas e um colega de classe.

Hollande saúda megaoperações policiais em Paris

Em pronunciamento à nação, também nesta sexta-feira, o presidente François Hollande elogiou o trabalho policial nas duas operações que encerraram dois sequestros simultâneos e conectados, mas afirmou que a França ainda não está livre de ameaças terroristas.

Nesta sexta-feira, duas ações policiais encerraram dois sequestros. Um em Dammartin-en-Goële, a cerca de 40 km de Paris, quando a polícia invadiu uma fábrica onde os irmãos Kouachi, considerados os autores do massacre na redação do Charlie Hebdo, estavam escondidos. Os dois foram mortos na ação. O refém que eles mantinham em seu poder foi resgatado a salvo.

Já no leste de Paris, um sequestrador, identificado por parte da imprensa francesa como Amedy Coulibaly, também foi morto. Ele mantinha mais de uma dúzia de reféns em um mercado de produtos judaicos.

Compartilhar:

Leia também
Últimas Notícias

Inscreva-se na nossa newsletter