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Após período de desenvolvimento, projeto KC-390 entra em fase de produção

Próximo de finalizar sua primeira etapa, que previa o desenvolvimento e a montagem de dois protótipos, o Projeto KC-390 começou recentemente a sua segunda fase, estabelecida via contrato de aquisição, dando início à produção em série de 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira (FAB) pela Embraer.

Para isso, foi publicada no Diário Oficial da União a destinação de U$ 1,9 bilhão para a Embraer, conforme estava previsto no cronograma originalmente estabelecido. O montante será utilizado na aquisição de materiais e na manutenção de funcionários para viabilizar a compra das aeronaves representadas pelos protótipos.

“Estamos dando seguimento ao cronograma que vai garantir as aeronaves para a FAB no prazo necessário para não haver interrupções em suas missões de transporte e reabastecimento em voo”, explica o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso.

Neste mês de outubro, o avião cargueiro sairá do hangar e terá a sua primeira aparição pública. “O chamado roll out demonstra claramente o acerto do projeto de engenharia e de produção das atividades industriais e, com certeza, até o final do ano, estaremos voando de KC-390”, comemora o responsável pelo projeto.

O KC-390 vai substituir o Hércules C-130, aeronave utilizada para transporte militar, de pessoas e equipamentos, e para reabastecimento em voo de outros aviões. “Essa aeronave está sendo desenvolvida estritamente de acordo com todos os requisitos solicitados pela FAB”, explica o diretor da Copac.

Além das 28 aeronaves da FAB, Crepaldi explica que o cargueiro nacional já nasce com grandes possibilidades de exportação para países que também precisarão, em breve, substituir suas aeronaves desse mesmo porte. “Do ponto de vista industrial, é o coroamento da indústria aeroespacial brasileira porque, além de ser a maior aeronave já desenvolvida e fabricada no país, ela vai entrar – com grande possibilidade de sucesso – num nicho de mercado que hoje é dominado pelas grandes empresas internacionais”, concluiu Crepaldi.

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