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Informe Otalvora – Maduro cria “Fuerza de Choque” militar para manter a ordem

Nota DefesaNet,

Leia o original no Diario las Americas

Maduro crea “Fuerza de Choque” militar para mantener el orden Link

O Editor

EDGAR C. OTÁLVORA / ANALISTA

@ecotalvora


A participação ativa de militares em ações de repressão política, genericamente chamadas de "manutenção da ordem pública" parece uma tendência do regime venezuelano.  Mais parecendo uma aventura cinematográfica, o governo de Nicolás Maduro criou  aunidade militar, “Fuerza de Choque”.

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“A Fuerza de Choque”  é uma entidade que não aparece nasleis que regem as atividades militares na Venezuela. “A Fuerza de Choque”,  foi criada por uma resolução de 17SET14 assinada pela ministra da Defesa  almirante Carmen Meléndez, invocando um ato não conhecido assinado por Maduro e dois artigos genéricos da Lei Orgânica da Administração Pública (em poder dos ministros ) e a Lei Orgânica das Forças Armadas Nacional Bolivariana (sobre o papel do Ministério da Defesa).

 O canal pró-governo de TV Globovisión, citando fontes militares, aparentemente, disse que "de acordo com os estatutos do  CEOFANB(Comando Estratégico Operacional de la FANB)a tarefa de “A Fuerza de Choque será treinar e preparar os militares para cooperar com a ordem interna do país."

De acordo com a resolução 6574 da Ministra Meléndez, "A Fuerza de Choque" estará nas mãos do chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), que, por sua vez, se reporta diretamente ao presidente, sem a intervenção da ministra da Defesa. A liderança do CEO, que já comanda de fato todos os militares, contará com uma organização  ad hoc para tarefas de "ordem interna." De acordo com a resolução que o criou “La Fuerza de Choque” contará inclusive com o seu próprio"Estado-Maior" e é subdividida em três unidades: técnica, inspeção e investigação. Sendo uma unidade que se reportará a um comandante em chefe  (o comandante do CEO), deve-se esperar que “La Fuerza de Choque”  estará soba liderança de um oficial-general.

Até agora, o governo Maduro não explicou as razões para a criação desta nova organização militar.

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As mais recentes pesquisas presidenciais no Brasil sinalizmr o fim do fenômeno representado pela opositora  Marina Silva, que apareceu há um mês, de acordo com muitos analistas, como a vencedora quase imbatível na eleição presidencial. Qualquer coisa pode acontecer nas eleições marcadas para 05OUT14, mas as tendências dão claro favoritismo a Dilma Rousseff, seguidora de Lula da Silva, que desenvolveu uma campanha de propaganda implacável contra sua ex-colega de partido e de governo Marina Silva. Rousseff, com o apoio de programas sociais maciços, com o apoio aberto de grandes empresários beneficiários de obras e empréstimos do governo, e próprio aparato de seu partido, o Partido dos Trabalhadores, que  recuperou o espaço eleitoral, que tinha doishá anos meses e permitiria ficar quatro anos mais no Palácio do Planalto.

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Após 15SET14 foram realizada cinco pesquisas com resultados públicos, por empresas Datafolha, MDA (para a Confederação Nacional do Transporte), Vox Populi (duas pesquisas com clientes diferentes Tv Record  e revista Carta Capital), Ibope para a TV Globo e pelo jornal o Estado de São Paulo. Os números em cada tendem a aproximar-se, sem grandes diferenças e as tendências são similares.

Em média, a candidata do PT, a atual presidente  Dilma Rousseff, obteve 37,85%. A candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marina Silva, marcou, em média, 26,68% das intenções de voto. Aécio Neves, da aliança da oposição social-democrata liderada por seu partido PSDB  apenas 17,5%. Uma pesquisa (publicada pela Vox Populi 23SET14), elevou  para  40% Dilma Rousseff e 22% Marina Silva, quase tornando o segundo turno desnecessário.

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Em termos de tendência, os resultados das pesquisas eleitorais recentes indicam que Dilma voltou ao patamar de intenção de votos apurados antes do início da candidatura de Marina Silva. A campanha do PT, como a de Hugo Chávez na Venezuela e Maduro, concentrou-se em acusar Marina Silva de "neoliberal" e tentar acabar com os programas sociais como o "Bolsa Família", um mecanismo para a transferência de dinheiro que,  em média, envolve mais do que 20% da população.

Enquanto isso, Marina Silva teria perdido a influência emocional que, em seguida, incorporou  sua candidatura aoassumir o PSB após a trágica morte do candidato Eduardo Campos. Silva, agora, nas pesquisas é inferior à percentagem que foi atribuída a medições feitas no início deste ano, quando sua candidatura era apenas uma hipótese. Pesquisas com vista para um segundo turno, do início de setembro, que mostravam uma clara vitória de Marina Silva,agoa indicam um empate técnico ou entre as duas candidatas ou uma leve vantagem para Rousseff.

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Aécio Neves, o homem que representa uma potencial mudança na orientação política do governo brasileiro está preso em um intervalo entre 15% e 17% dos votos. O PSDB, do ex-preidente Fernando Henrique Cardoso e Neves, muito certamente irá ganhar nas primeiras eleições para governador rodada em São Paulo, com a candidatura de Geraldo Alckmin à reeleição. Mas o peso eleitoral de São Paulo, favorecendo o PSDB na eleição para governador, não se transformou em votos para Neves. Mesmo Neves poderia sofrer uma derrota dupla em 05OCT12, perdendo na corrida presidencial e ver cair nas mãos do PT, contra todas as probabilidades, o governo de sua terra natal e reduto político principal, o estado de Minas Gerais. Lá, o candidato do PT, Fernando Pimentel, ameaça derrotar Pimenta da Veiga Neves seu candidato ao governo de Minas.

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Benjamin Steinbruch, dono de um complexo industrial importante (têxteis e  mineração) e do sistema bancário brasileiro, atual presidente da poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), disse em 22SET14, em  um programa do canal SBT refeente a disputa eleitoral. Steinbruch disse que Marina Silva é "uma boa escolha para o Brasil daqui para frente", mas Dilma Rousseff "é uma das favoritas." A opinião de Steinbruch, que é  filho de Dorothea Steinbruch, bilionária brasileira listada na lista da Forbes, parece limpar a imagem em termos de relacionamento comercial com as eleições iminentes. Existe entre as empresas, a crescente convicção da vitória inevitável de doações do PT e, portanto, grandes empresas brasileiras, que tiveram beneficios,  agora regam  os cofres da candidata Dilma Rousseff.

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As contribuições de apenas onze empresas brasileiras respondem por mais de 70% das doações recebidas pela campanha de Dilma Rousseff, que já totalizaram US $ 51 milhões em início de setembro, de acordo com informações fornecidas pela campanha comandos ea autoridade eleitoral revistos pelo jornal Folha de São Paulo. O total arrecadado pelo PT ascendia nessa data a US $ 127 milhões. Em contraste, Aécio Neves conseguiu levantar US $ 18 milhões e Marina Silva tinha acabado de levantar US $ 10 milhões.

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A lista dos principais doadores de Dilma Rousseff e ao PT é particularmente expressivo com o apoio do mundo dos negócios para acandidato. Cerca de 40% dos principais financiadores da campanha de reeleição são empresas de construção, todos elas se beneficiam do trabalho realizado no Brasil ou no exterior, com empréstimos do governo. Os maiores doadores individuais em favor de Dilma seriam o Grupo OAS (construção) e a empresa JBS, um gigante na produção de carne, que cresceu na última década, alavancada com empréstimos do banco estatal BNDES concedidos pelos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff . Até setembro, a JBS tinha dado 21,5 milhões de dólares para os cofres do PT e sua candidata presidencial.

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O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki Moon, o coreano, concedeu ao  governo cubano a honra de ocupar o primeiro lugar na 69 Sessão da Assembleia Geral, com participação de Chefes de Estado, que começou em 24SET14. O primeiro grupo de assentos à direita do Presidente da Assembleia, a partir do qual a distribuição é dividida entre os países, foi ocupada pela delegação cubana liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez. Para ele, repetidamente, Nicolas Maduro dirigiu seu discurso, quando interveio na Assembleia Geral com audiência diminuta, na noite de 24SET14.

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A posição que Cuba alcançou na reunião anual da ONU, mesmo com o "embargo" dos EUA foi um tema expresso por vários líderes, não só os latino-americanos, que exigiam um fim às restrições à ilha. O proponente mais recente da posição cubana é o presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Visitando os EUA, Santos afirmou em  23SET14, no Harvard Club de Nova York,  para o governo americano "pensar  a fazer algo para reformular a situação" com Cuba. Santos sugeriu que Barack Obamasiga o exemplo de suas relações com Hugo Chávez e Maduro.

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O governo de Juan Manuel Santos deve em breve iniciar negociações formais com a ELN, o segundo grupo guerrilheiro colombiano. O esquema seria copiar o processo das negociações com as FARC, de modo a ter lugar fora da Colômbia, com a ajuda de vários países facilitadores. Até agora seria para consultar sobre possíveis locais, mantém a visão de excluir Havana e Caracas como possíveis locais. Fontes colombianas disseram que o assunto foi discutido por Santos em conversações com vários líderes, formais e informais, na sede da ONU em Nova York. O Chile está sendo mencionado como um dos países que poderiam servir de anfitrião das conversações entre  Santos-ELN.

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