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INFORME OTÁLVORA – Marina Silva desafia o Chavismo (?)


EDGAR. C. OTÁLVORA
@ec
otalvora


O governo venezuelano irá indicar  um conjunto de empresas estatais ao Brasil para o diagnóstico e eventual comissionamento. Seria uma longa lista de projectos concebidos por Hugo Chávez, em parceria com vários países, muitos dos quais não foram iniciados ou que tiveram iníco ds trabalhos parcialmente.

O item foi acordado pelo enviado brasileiro, Richard Schaefer, vice-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, em reuniões realizadas em Caracas, em 25AGO14 com José David Cabello, ministro da Indústria e irmão do co-governante Diosdado Cabello.

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As FARC alertam para um possível fracasso das negociações em curso com o governo colombiano. As "negociações de paz" entre o governo de Juan Manuel Santos e as FARC ocorrem há dois  anos sem o vislumbre de a assinatura de um acordo definitivo.

Em  26AGO12 foi assinado o "Acordo Geral" para as negociações, que ocorrem em Havana e que completaram 28 ciclos de reuniões. Os negociadores elaboraram vários documentos que fornecem acordos iniciais sobre narcóticos, política agrícola, participação futura dos  "faracos" na vida política legal, mas todos eles estão sujeitos à aprovação global das partes, uma vez que as negociações são dadas sob o princípio de que "nada está acordado até que tudo esteja acordado".

De acordo com o próprio presidente Santos, 60% dos colombianos não estão cientes do "progresso" nas negociações. Santos tomou iniciativas políticas e militares, que pareciam indicar um avanço rápido, mas as FARC indicam repetidamente que não têm pressa para assinar uma desmobilização.

Em um comunicado, em 02SEP14, o comandante das FARC, Timoleon Jimenez Timoshenko perguntava: "Será que o exaltado otimismo oficial e midiático visa criar uma idéia fantástica, quando as dificuldades surgirem  e atirar toda a culpa sobre nós ? ".

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Um novo Secretário-Geral da OEA será eleito no primeiro semestre de 2015 Diplomatas que freqüentam os salões da OEA, está desenvolvendo uma intensa batalha e cada vez menos reservada na batalha para o cargo.

O eixo Havana-Caracas, geralmente se refere com desprezo para a OEA está tentando no entanto, colocar um deles na Secretaria. Até o momento três nomes foram submetidos à consideração por seus respectivos Governos, permanecendo aberto à possibilidade de novos candidatos.

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O governo de esquerda do Uruguai indicouo ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro Lemes, para a Secretaria-Geral da OEA. Lemes já recebeu o apoio formal do Brasil, Equador e Chile, de acordo com o governo uruguaio, Almagro também tem o apoio da Argentina, Paraguai, Venezuela e Belize.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de José Pepe Mujica seria o candidato ungido pelo eixo  Havana-Caracas, que está procurando votos no spaíses do Caribe. O Peru formalizou a candidatura de Diego Garcia Sayan, ex-ministro das Relações Exteriores de seu país e, agora, um juiz do Tribunal de Justiça (CIJ).

O colunista argentino Andrés Oppenheimer e o jurista venezuelano Asdrúbal Aguiar publicam fortes críticas a Sayan a quem acusam de ter julgamentos CIJ “ajustados aos interesses ”  para favorecer o Eixo  Havana-Caracas, buscando o apoio desses países. Essas acusações circulam  na sede do Tribunal Internacional de Justiça, em Costa Rica. O terceiro candidato é Eduardo Stein Barillas Honduras.

Com larga experiência diplomática internacional, o ex-vice-presidente e ex-ministro das Relações Exteriores de Honduras, contou com o apoio de sete países da América Central, no mês passado, quando em  junho, foi  tornada pública a sua nomeação. Stein surge como o candidato dos opositores de Chávez na OEA. Em meios políticos e notícias na Cidade do México, especula-se sobre a possível nomeação de uma pessoa do país para a Secretaria da OEA.

O  provável postulante seria Emilio Rabasa Gamboa, que desde meados de 2013 é o representante permanente do México junto à OEA. Ainda parece cedo para saber a tendência em abril, quando a substituição privado é eleito chileno José Miguel Insulza.

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No ano de 2018, seestar vivo, o presidente brasileiro Lula da Silva terá 73 anos. Em comício,  03SET14,  Lula anunciou sua intenção de concorrer à presidência em 2018 para evitar o retorno ao governo do PSDB social-democrata.

O discurso de Lula, que durou mais de meia hora, ocorreu em uma favela na periferia da cidade de Salvador, no estado da Bahia. O presidente tornou-se o companheiro inseparável do presidente-candidata Dilma Rousseff na campanha em favelas, na grande São Paulo e estados do nordeste. O crescimento inesperado da opção eleitoral e diante da oposição aliada Marina Silva, Lula lançou-se no proselitismo emapoio à sua aluna que busca a reeleição.

Lula em seus discursos nos comícios, ele tem o cuidado de não atacar Marina Silva, deixando o trabalho ofensivo para a candidata Dilma Rousseff. Se um triunfo de Marina Silva, Lula continua com a porta aberta no palácio presidencial do Planalto.

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 As pesquisas eleitorais,  divulgadas em  03SET14, pelas empresas IBOPE e Datafolha. O trabalho de campo dos dois institutos concordam em seus resultados. As eleições presidenciais no Brasil,salvo um terremoto político provavelmente serão decididas entre a  atual presidente Dilma Rousseff e Marina Silva,  ex-petista.

Parece que o candidato social-democrata Aécio Neves estava fora da corrida presidencial e os votos de seu partido, o PSDB, poderiam migrar em favor da Silva no segundo turno. Neves, que há um mês eratido como o principal desafiante ao PT partido, viu a diminuição ao seu apoio eleitoral para 15%. Rousseff e Silva estão cima da faixa de 30% de votos pretendidos.

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A presença na equipe de Marina Silva de peritos reconhecidos na econômica, ligadas no passado com o governo social-democrata de Fernando Henrique Cardoso, têm dado credibilidade à candidato nos círculos de negócios.

Na verdade, os grandes conglomerados de comunicação brasileiros estão secretamente fornecendo suporte. Enquanto isso, Marina Silva começa a ser classificado, pelo Petismo, como uma traidora ao socialismo e a candidato do "neoliberalismo". Acandidata  Dilma Rousseff  a acusa de ser uma "vira-casaca".

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Durante a campanha presidencial de 2010,  Marina Silva criticou o que chamou de "tolerância" do governo Lula, do qual ela fazia parte,com os governos daVenezuela e Cuba. Naquela época, ela disse que o governo Chavez colocava "em risco a alternância de poder."

Quanto a Cuba, Marina Silva não hesitou em descrever o regime de Fidel Castro como uma ditadura "que envergonha os amigos da própria revolução." Naqueles dias, Marina Silva planejava  criar uma frente continental contra Chávez, uma idéia que havia sido proposto para a Colômbia, por Antanas Mockus, que na época era candidato presidencial do Partido Verde da Colômbia.

O Deputado Alfredo Sirkis acompanhou Marina Silva em sua aventura política por vários partidos e foi presidente do Partido Verde do Brasil, em 2010, a organização que  a apresentou  como sua candidata presidencial daquele ano. Sirkis disse aos repórteres, 05MAIO10, tinham a intenção "de fornecer uma alternativa de centro-esquerda para a América Latina, que pode lidar com a esquerda autoritária, populista e anacrônica representada por Chávez e a ditadura dos irmãos Castro, em Cuba."

A linha antichavista de Marina Silva parece mantida hoje. De acordo com várias fontes, em 04OUT13, durante uma reunião, em Brasília, entre o falecido Eduardo Campose Marina Silva,  onde sua aliança política tomou forma, foi dito que teria como objetivo derrubar o "chavismo instalado no Brasil."

Uma área que Marina Silva propões-se a alterar, acabaria com a diplomacia partidária que o PT implantou no ITAMARATY (Ministério das Relações Exteriores Brasileiro). O programa de governo de Marina Silva inclui mesmo um eventual afastamento dos aliados do  Mercosul  esquerdistas, que opõem-se  à assinatura de novos acordos de livre comércio.

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Refletindo o medo de perder um governo aliado em Brasília, o eixo Havana–Caracas tem feito uma campanha sistemática para desacreditar Marina Silva. De acordo com o site 14ymedio, dirigido  por Yoani Sanchez, Marina Silva sofre ataques diários na televisão cubana, que a definem como uma simples  "conservadora excatólica".

A Telesur, canal internacional cubano-venezuelano, geralmente tem relatos negativos sobre a candidata, generosos espaços abertos aos setores da esquerda brasileira que a atacam.

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O "marineiro" Alfredo Sirkis, em seu blog,  04OUT13, escreveu uma longa descrição de Marina Silva: "Marina é uma extraordinária líder popular, profundamente comprometido com uma causa que nos é comum, e certamente é a pessoa no país, que melhor projeta o discurso da sustentabilidade, ética e justiça social e ambiental. Ele tem, no entanto, limitações como todos nós.

Às vezes,falha  como uma operadora política, comete erros de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo de tomada de decisões” ad hoc” e caótico e acaba funcionando bem apenas com seus fãs. Reage mal às críticas e opiniões fortes e não estabelece parcerias estratégicas com os seus pares. Tem certas características de líderes populistas ".

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