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Centro Tecnológico do Exército abriga treinamento contra acidentes químicos

A última quarta-feira (dia 20) foi uma jornada de intensas atividades para civis e militares que participam do I Exercício Regional de Assistência e Proteção para os Países Membros da Convenção para Proibição de Armas Químicas (CPAQ). Os integrantes da capacitação foram submetidos a treinamento de pronta resposta a acidentes químicos no Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (CTEx), em Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ).

Os representantes de países da América Latina e Caribe, membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), puderam colocar em prática, por meio do uso equipamentos de última geração, as teorias para respostas a emergências e acidentes químicos.

Conforme o comandante do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), o tenente-coronel Márcio Luís do Nascimento Abreu Pereira, as práticas contribuem para a integração dos países signatários da OPAQ.

“O exercício que estamos realizando esta semana é o coroamento de um ciclo inovador de cursos de capacitação em assistência e proteção em acidentes químicos”, comenta o comandante.

O 1º Batalhão de DQBRN do Exército, capaz de atender qualquer emergência nestas áreas, foi um dos protagonistas do terceiro dia de atividades do I Exercício da CPAQ.

Simulação

Integrantes do Batalhão, juntamente com os alunos brasileiros e estrangeiros, realizaram uma simulação de um ataque químico a um pelotão por agente neurotóxico, com imediata resposta para a descontaminação química.

As etapas da demonstração incluíram processos de descontaminação de viaturas e pessoal. Ambas as ações foram executadas simultaneamente.

Viaturas e homens foram submetidos a lavagens e banhos com aplicação de descontaminantes para neutralizar a ação do agente químico. Toda a operação foi executada com sucesso.
 

Equipamentos

Os alunos do curso da CPAQ ainda tiveram contato com detectores de agentes químicos de última geração.

Um dos equipamentos à disposição foi o leitor de agentes químicos sólidos e líquidos por refração a laser. Os dados podem ser repassados instantaneamente, via celular, para o Sistema de Vigilância de Defesa QBRN.

Outro equipamento que chamou à atenção dos participantes foi a unidade que detecta nuvem de gases tóxicos em um raio de até 3 km. Essa unidade móvel foi usada no estádio do Maracanã, durante a Copa do Mundo 2014.

Os participantes conheceram também o Sistema de Vigilância de Defesa QBRN, com o objetivo de monitorar remotamente a coleta de amostras de agentes químicos.

Nesta quinta-feira e sexta-feira, os alunos retornam ao CTEx para novas atividades de respostas a emergências.

Participam do I Exercício da CPAQ, além do Brasil, representantes da Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Pero, São-Cristovão-e-Neves e Uruguai.

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