Com objetivo de discutir temas relacionados à Geoinformação de Defesa e contribuir para a interoperabilidade entre as Forças Armadas, civis e militares estiveram reunidos nesta quarta e quinta-feira (16 e 17/7) no Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (Cigex), em Brasília.
Foram debatidos temas como a “Geoinformação de Defesa”, o “Sistema de Cadastro de Aerolevantamento Aeroespacial do Território Nacional (SisCLATEN)”, a “Infraestrutura de Dados Geoespaciais de Defesa (Sis IDE Defesa)”, o “Projeto Manual de Geoinformação de Defesa” e o “Plano Nacional de Geoinformação (PNGeo)”.
Segundo o chefe de logística da Defesa, tenente brigadeiro-do-ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira, a Geoinformação de Defesa permitirá a construção da Infraestrutura de Dados Espaciais de Defesa (IDE-Defesa) e a incorporação de conceitos e ferramentas de Geointeligência. “Essas ferramentas são imprescindíveis ao apoio e à tomada de decisões em situações críticas ou em planejamento de operações conjuntas ou combinadas”, ressaltou.
O evento contou com a participação de 25 pessoas, entre representantes da Defesa e das Forças Armadas, com atuação na área de Cartografia Militar. A coordenação foi realizada pela Chefia de Logística (Chelog), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
A Geoinformação de Defesa
Vários estudos de viabilidade estão sendo feitos para a implantação da Geoinformação de Defesa. O esforço da Subchefia de Apoio a Sistemas de Cartografia de Logística e de Mobilização (Subaps) do EMCFA é reunir informações georeferenciadas.
Os dados que estão sendo levantados são provenientes das produções cartográficas das Forças Armadas e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), assim como de órgãos de inteligência, de meteorologia e de empresas de aerolevantamento instaladas no território nacional.