Dia Internacional dos Peacekeepers
Ordem do Dia alusiva ao Dia Internacional dos Peacekeepers
Brasília, 29 de maio de 2014
Ao celebrarmos o Dia Internacional dos Peacekeepers, prestamos uma homenagem aos homens e mulheres que, com coragem, dedicação e profissionalismo, entregaram suas vidas à nobre causa da paz.
A data de hoje é uma referência ao dia 29 de maio de 1948, quando foi enviada a primeira Missão de Paz das Nações Unidas com o objetivo de monitorar o cessar-fogo, prevenir a escalada de novos conflitos e supervisionar os acordos de paz da Guerra Árabe-Israelense.
Desde então, os capacetes azuis da ONU atuaram em 68 missões buscando não apenas o fim das hostilidades, mas trabalhando também para a criação de instituições políticas, na reforma de sistemas judiciais, na reforma de sistemas de segurança, no desenvolvimento de programas de desarmamento, desmobilização e reintegração de ex-combatentes, promovendo assistência humanitária, o respeito aos direitos humanos e auxiliando na realização de eleições.
As tropas brasileiras têm estado nas Missões de paz da ONU desde 1956, quando foi instaurada a Força de Emergência das Nações Unidas destinada a evitar confrontos entre Egito e Israel.
Ao longo das últimas décadas, nossos militares atuaram em missões sob o mandato da ONU com dignidade, destemor, humanismo e grande comprometimento.
O importante papel assumido pelo Brasil nos assuntos afetos à paz e segurança internacional se reflete nas relevantes posições que temos ocupado nas atuais missões da ONU:
A liderança do componente militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a Minustah;
O comando da Força- Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, primeiro componente naval de uma operação de paz da ONU;
E o Comando da Força Militar da Missão das Nações Unidas de Estabilização na República Democrática do Congo, a Monusco.
A destacada ação dos capacetes azuis brasileiros colocou em evidência a excelência do preparo dos militares pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, o CCOPAB.
Hoje, o Centro é referência mundial na instrução para ação em missões de paz tanto no que diz respeito à parte operacional, quanto na área humanitária.
No ano passado, o CCOPAB recebeu 54 alunos de 13 países para cursar os Estágios de Desminagem Humanitária, de Preparação para Missões de Paz, de Coordenação Civil-Militar, apenas para citar alguns.
O Brasil tem interesse claro na paz mundial e deve continuar colaborando para preservá-la.
Para que isso seja possível, devemos seguir investindo na modernização de equipamentos e no preparo de nossas Forças Armadas.
Assim seremos capazes de adotar uma postura ativa frente às grandes questões internacionais e poderemos contribuir concretamente para a solução das controvérsias.
Congratulo nossos militares que trabalharam com distinção para a construção de um mundo mais seguro e pacífico.
Brasília, 29 de maio de 2014
Celso Amorim
Ministro de Estado da Defesa