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Fifa diz que confia na segurança do Mundial

Governo brasileiro de garantir a segurança da Copa e promete que os dirigentes da entidade virão para o torneio em junho. Em sua edição de ontem, o Estado revelou com exclusividade que cartolas de federações de diversos países já indicaram que não ficarão no País durante o torneio por temer os protestos. 
 
As 209 federações estarão em São Paulo para o Congresso Anual da Fifa, antes do Mundial. Mas cartolas de pelo menos dois continentes confirmaram ao Estado que abandonarão o País logo depois para evitar as manifestações e que voltariam eventualmente apenas para a final da competição, no Maracanã. 
 
Ontem, a entidade fez questão de dar sua versão oficial. "A Fifa tem plena confiança no abrangente conceito de segurança do governo e das autoridades de segurança no Brasil", disse o diretor de Segurança Ralf Mutschke. 
 
Segundo a assessoria de imprensa da entidade, a reportagem "dá a impressão de que a equipe e os executivos da Fifa não irão ao Brasil". "Este não é o caso", garantiu a Fifa. "A expectativa na Fifa é enorme e as pessoas estão realmente ansiosas para ir ao Brasil", completou. 
 
Árbitros. A entidade anunciou ontem os 25 trios de arbitragem que vão trabalhar na Copa do Mundo, além de oito duplas de apoio. Serão representantes de 44 países. O conjunto brasileiro será formado por Sandro Meira Ricci, com os auxiliares Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse. Ricci tem 39 anos e trabalhou em dezembro na final do Mundial de Clubes entre Bayem de Munique e Raja Casablanca, no Marrocos. 
 
Filiado à Federação do Distrito Federal, o árbitro mineiro (nasceu em Poços de Caldas) é estreante em Copas e faz parte do quadro da CBF desde 2006. Ele é analista de comercio exterior. 

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