As pistas militar e civil são compartilhadas. Quando uma aeronave pousa, a outra espera a sua vez para decolar. Por isso, a preparação do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Santa Maria (DTCEA-SM) foi importante antes do aumento do tráfego de aviões na Base Aérea de Santa Maria (BASM) durante a Operação Laçador.
Monomotores, bimotores e jatos executivos dividem a mesma pista com as aeronaves e helicópteros militares na unidade militar localizada na quinta maior cidade do Rio Grande do Sul.
“O movimento no aeródromo da BASM aumentou cinco vezes com a chegada dos esquadrões. O procedimento de aproximação é diferente no caso de aeronaves militares em uma operação militar. Na Operação Laçador temos esquadrilhas e pacotes (aeronaves diferentes cumprindo uma missão conjunta).
Quando as aeronaves do pacote se aproximam da pista, elas “dispersam” para um pouso individual. Cada avião tem que ocupar a pista de forma sincronizada, em um intervalo curto entre um pouso e outro”, explica o Capitão Especialista em Tráfego Aéreo Clayton José Monteiro Gomes.