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SGDC – Contrato com a Thales Alenia deve sair até setembro


Atualização 22 Agosto 2013 01:25

MAtéria atualizada e retificada. Ver SGDC – Retificação Contrato com a THALES ALENIA e ARIANESPACE não tem data

 

Nota DefesaNet

O aumento inicial do contrato de 700 Mi para 1,1 Bi de Reais preocupa o Grupo TELEBRAS / EMBRAER através de sua empresa VISIONA, criada para controlar a implantação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

Segundo algumas fontes na implantação das instalações terrestres poderá ocorrer um aumento explosivo dos custos. Lembrar que 50% do tráfego será na Banda Ka, dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que prevê dezenas de estações terrestres. Há cerca de 5.500 municípios no Brasil.

O editor
 

Publicado Teletime

A TELEBRAS está atualmente trabalhando nos termos do contrato do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) brasileiro e, de acordo com o presidente da empresa, a assinatura do acordo está sendo negociada com a VISIONA, joint-venture com a EMBRAER, e deverá acontecer em breve.

"Estamos em negociação, não temos data ainda. Queremos ver se até o começo de setembro a gente assina", disse Caio Bonilha, presidente da TELEBRAS,  a este noticiário após palestra no 19º Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública (CONIP), em São Paulo, nesta terça-feira, 20. "Tem um ritual de uma empresa pública, não podemos fugir dele", disse, mencionando a Lei 8666/93, que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos. As empresas escolhidas foram a Arianespace para lançamento e a francesa Thales Alenia Space para construção do satélite.

Durante a palestra, Bonilha justificou o lançamento do SGDC ao criticar a privatização de satélites estatais com a privatização da Embratel em 1998, patrimônio transferido para a Star One, operadora hoje do grupo mexicano América Móvil, que também controla a Claro e a Net. "Informações essenciais do Brasil, inclusive militares, passam através disso", diz o executivo.

A privatização, diz ele, ocorreu "de uma forma até irresponsável". Com a entrada em operação do novo satélite, o governo brasileiro volta a ter controle sobre essa infraestrutura, segundo ele. "Estamos resgatando com esse projeto a independência do Brasil nesta estratégia".

O presidente da Telebrás garante que a preocupação com a segurança é um ponto importante no projeto. O governo irá controlar a Banda X para defesa e a Banda Ka para dados. "Todas essas comunicações podem e vão ser 'encriptadas' entre os gateways, que são os pontos de comunicação entre o satélite e a rede terrestre da TELEBRAS, e as CPEs (terminais de usuário)", detalha. As informações usarão algoritmos de criptografia desenvolvidos pelo Governo Federal.

A questão da segurança foi levantada mais de uma vez e Caio Bonilha se defendeu ao afirmar que a estatal já tinha conhecimento da prática de instalação de backdoors promovida pelo governo norte-americano no programa CALEA. "Tínhamos em 2010 a consciência da segurança de rede", afirma. "Para uma estatal como a TELEBRAS, destinada à ampliação e construção de redes, sempre foi uma dor de cabeça. Desde o começo evitamos o problema ao priorizar equipamentos da indústria nacional", justifica.

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