Luis Kawaguti
Pela primeira vez em meses, os soldados da República Democrática do Congo venceram uma grande batalha contra as forças do grupo rebelde M23, que luta contra o governo do país. A vitória deu ânimo aos militares, que recebem apoio da ONU.
Hoje há mais de 50 grupos rebeldes operando no leste do Congo. O M23 é o maior deles.
Desde o meio de julho, esses rebeldes e o Exército congolês têm travado uma violenta campanha militar nos arredores de Goma, a principal cidade do leste do Congo.
Uma tropa da ONU liderada pelo general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz está no país para proteger a população dos rebeldes.
Porém, até agora, enquanto ocorrem negociações de paz (estagnadas, porém ainda em curso), os capacetes azuis não têm interferido na luta.
A ONU fornece apoio aos congoleses com suprimentos e assegurando a proteção de Goma, usada pelo Exército congolês como uma importante posição para lançar ataques.
Em campos de treinamento, os militares congoleses recebem condicionamento físico e aprendem técnicas para atacar seus adversários – inclusive em combates corpo a corpo se necessário.
Mas a responsabilidade de trazer de volta a paz à região não recairá apenas sobre as forças do governo. Essa é uma das tarefas mais difíceis assumidas pela ONU na atualidade.