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EUA e Coreia do Sul finalizam exercícios militares após dois meses de tensão

Estados Unidos e Coreia do Sul finalizaram nesta terça-feira, após dois meses, o exercício militar conjunto batizado de Foal Eagle, consistente em manobras defensivas anuais e que em 2013 esteve marcado por uma grande tensão devido às duras ameaças de guerra da Coreia do Norte.

Esses exercícios iniciados no começo de março, que mobilizaram aproximadamente 10 mil efetivos americanos e tropas sul-coreanas de divisões e unidades menores, foram concluídos como estava previsto, informou à agência EFE o Comando do Exército dos EUA na Coreia do Sul.

Devido às ameaças da Coreia do Norte, o Foal Eagle contou este ano com um desdobramento maior do que nunca de dispositivos militares dos EUA, entre eles submarinos e aviões com capacidade de realizar ataques nucleares.

O comando americano destacou a presença dos "bombardeiros furtivos" B-2 Spirit, nunca antes vistos na península coreana, assim como de bombardeiros B-52, aptos para levar armamento atômico.

De acordo com Seul e Washington, o exercício Foal Eagle, que se desenvolveu em sua totalidade em território sul-coreano, tem natureza defensiva por estar orientado a potenciar sua capacidade de resposta perante um eventual ataque da Coreia do Norte.

No entanto, o regime comunista de Kim Jong-un o qualificou como "um teste de invasão de seu país" e o usou como justificativa para grande parte da longa campanha de ameaças e hostilidades dirigidas a Coreia do Sul e EUA entre o início de março e meados de abril.

Os EUA mantêm 28,5 mil efetivos na Coreia do Sul e a cada ano as forças combinadas dos dois países realizam vários exercícios militares, principalmente orientados a reforçar a defesa perante a ameaça do país comunista.

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