Rio de Janeiro (RJ) – No dia 12 de julho, o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos realizaram um grande exercício combinado no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A atividade, denominada como Operação Maracanã, é uma imersão na realidade operacional na área de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear durante a realização de grandes eventos. Foram empregadas as tropas do Comando Militar do Leste e da Guarda Nacional de Nova York.
A Operação Maracanã simulou um contexto de ameaça com armamento não convencional. Durante o exercício, foi feita uma varredura nas entradas e arquibancadas do estádio. Houve também a simulação de um acidente químico, que mobilizou as equipes para a detecção e contenção da ameaça. Cerca de cem figurantes representaram torcedores que foram expostos ao agente químico no acidente simulado.
O 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear já atuou em importantes eventos internacionais, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com o seu Comandante, o Tenente-Coronel Bifano, “o exercício combinado é uma grande oportunidade para transmitirmos a nossa expertise na atuação em grandes eventos”.
Para o Coronel Mitchell, da Guarda Nacional, “o exercício destaca a importância da parceria entre os Exércitos Brasileiro e dos EUA. Existe uma persistente ameaça com a qual temos que lidar, e neste exercício empenhamos a nossa qualificação combinada e tentamos identificar e neutralizar a ameaça”, ressaltou.
Além de fortalecer a diplomacia militar entre o Exército Brasileiro e as Forças Armadas dos Estados Unidos, o exercício combinado ratifica a importância global do trabalho da Força Terrestre na área de defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
