Brasília (DF) – No dia 1º de julho, integrantes do Estado-Maior do Exército (EME), do Comando de Operações Terrestres (COTER), dos demais Órgãos de Direção Setorial do EB, dos Órgãos de Assessoramento Direto e Imediato (OADI) ao Comandante do Exército, além do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), do Comando de Artilharia do Exército (Cmdo Art Ex) e do Comando de Guerra Eletrônica (CComGEx) reuniram-se, no contexto do processo de transformação do Exército, para iniciar os estudos das capacidade que dotarão a Força Terrestre para estar pronta para os desafios da defesa no horizonte de 2040, visando a formulação da proposta da Força 40.
A abertura da atividade foi feita pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, Gen Ex Richard Fernandez Nunes. Na oportunidade, o Gen Ex Richard destacou a importância do trabalho para o Exército Brasileiro.
Nos dois primeiros dias de trabalho, destinados à capacitação do pessoal, foram apresentadas diversas palestras, dentre elas a referente ao Portfólio Estratégico do Exército, ministrada pelo Escritório de Projetos do Exército (EPEX), ao Sistema de Prontidão, apresentada pelo COTER e o Sistema Militar de Logística Terrestre (SMLT), apresentada pelo Comando Logístico (COLOG), além de discussões sobre o Conceito Operacional do Exército Brasileiro (COEB) e sobre a Concepção de Transformação do Exército. Também foram apresentadas considerações sobre conflitos da atualidade e suas lições para o futuro da Força.
No prosseguimento das atividades do Grupo de Trabalho, as discussões nas áreas temáticas propostas, tais como Comunicação Estratégica, Comando e Controle, Cibernética, Defesa da Costa e do Litoral, Artilharia de Mísseis e Foguetes, Defesa Antiaérea, Apoio Jurídico, dentre outras, bem como as formas de absorção de tecnologias de caráter disruptivo, permitirão diagnosticar as capacidades necessárias à Força Terrestre e cujo desenvolvimento será priorizado.
Desta forma, o Exército Brasileiro busca desenvolver e manter as capacidades operativas necessárias para ser reconhecido como ator de elevada capacidade de dissuasão e prontidão, promovendo ações relevantes de preparo e emprego da Força Terrestre apoiadas com efetividade pela capacidade da logística militar terrestre e pela atuação no campo cibernético.
O Projeto Força 40 busca visualizar com quais capacidades a Força Terrestre deve estar dotada para enfrentar os desafios da defesa no horizonte de 2040.
Ao término das atividades, no início de setembro deste ano, o Grupo de Trabalho apresentará propostas e soluções de capacidades para a configuração da Força 40.