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Maduro prende Rocío San Miguel, especialista em assuntos de Segurança e Defesa

Maduro prende Rocío San Miguel, especialista em assuntos de Segurança e Defesa e amiga de DefesaNet

Redação DefesaNet
12 fevereiro 2024


Nota DefesaNet

DefesaNet envia seu apoio aos Familiares de Rocio San Miguel. Em várias oportunidades pudemos compartilhar conhecimentos com a renomada especialista venezuelana. Já há algum tempo contatos com Rocio eram difíceis pelas restrições impostas pelo regime.

O Editor


A prisão da especialista em segurança está relacionada com as investigações da Justiça Bolivariana no âmbito de uma possível plano golpista contra o regime de Maduro.

Parentes e colegas de Rocío San Miguel, presidente da ONG Controle Cidadão (Control Ciudadano) para a Segurança, a Defesa e as Forças Armadas Nacionais, não sabem o paradeiro deste renomado ativista de direitos humanos que tem dupla nacionalidade, venezuelana e espanhola. “Exigimos a sua liberdade imediata e denunciamos que este novo abuso faz parte da dolorosa prática de perseguição contra aqueles que defendem e exercem direitos”, alertou a ONG Provea.

O Procurador Geral da Venezuela Tarek Willian Saab confirmou no domingo que Rocio San Miguel tinha sido detida pelas forças de segurança bolivarianas na conta do X.

El Ministerio Público #informa la detención de la ciudadana Rocío del Carmen San Miguel Sosa, ello en virtud de una orden de aprehensión en su contra por estar presuntamente vinculada y referenciada  en la trama conspirativa y de intento de magnicidio  denominada “Brazalete Blanco”,  cuyo objetivo era atentar en contra de la vida del Jefe de Estado Nicolas Maduro y otros altos funcionarios; así  como el ataque a varias unidades militares en San Cristóbal ( Tachira ) y otras entidades del país.

Dichas investigaciones continúan su curso recabando elementos de convicción de personas relacionadas a estos graves hechos dentro y fuera del país:

como siempre apegados a lo establecido en nuestra Constitución, las leyes de la República y las normas nacionales e internacionales de protección a los Derechos Humanos.”

San Miguel desapareceu na sexta-feira passada (09FEV2024) depois de ser detida, junto com sua filha, por agentes bolivarianos no aeroporto internacional de Maiquetía. A filha agora está livre.

Segundo diversos meios de comunicação locais, San Miguel, especialista em assuntos militares e que goza de reconhecimento e prestígio internacional, foi citada no caso denominado Pulseira Branca, que faz parte das cinco supostas conspirações que a revolução bolivariana apresenta como justificativa para seu último ataque. contra a oposição e contra as ONG.

Acontece também que a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) instou na semana passada o governo venezuelano a cumprir a decisão do caso Lista Tascón, a cruzada iniciada há quase duas décadas por San Miguel, Thais Peña e Magaly Chang. As três mulheres foram demitidas do Conselho Nacional de Fronteiras em aplicação da famosa Lista Tascón, que incluía milhares de venezuelanos que assinaram a favor da realização de um processo de recall contra Hugo Chávez.

“Há quase 20 anos que lutamos por justiça, verdade e reparação neste caso”, sublinhou a própria San Miguel nas suas redes sociais.

“Rocío San Miguel foi vítima de assédio, perseguição e discriminação por parte do Estado venezuelano. Sua prisão constitui um fato muito grave que destaca o fechamento progressivo do espaço cívico e os esforços daqueles que governam para reprimir vozes críticas”, acrescentou Provea.

Atualmente, as masmorras de Nicolás Maduro abrigam 261 presos políticos, segundo o Fórum Penal. Entre elas, destacam-se 18 mulheres, três delas com nacionalidade espanhola.

Javier Tarazona, presidente da ONG Fundaredes, continua perto de completar mil dias de prisão, que, tal como San Miguel com assuntos militares, se destacou por revelar informações sobre a estreita relação da revolução bolivariana com as guerrilhas colombianas. “Neste momento o seu paradeiro é desconhecido, o que constitui o que vários relatórios das Nações Unidas chamam de breve desaparecimento forçado, que ocorre frequentemente na Venezuela. Isto constitui uma grave violação do devido processo legal, da defesa e é uma violação dos direitos humanos”, afirmou o líder da oposição. Delsa Solórzano.

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