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Entrada dos novos cadetes pelo Portão Monumental da AMAN

Resende (RJ) – No último sábado, a Academia Militar das Agulhas Negras realizou a tradicional cerimônia de entrada dos novos cadetes pelo Portão Monumental. A solenidade marca o início do ciclo de estudos da nova turma, que passará quatro anos na Academia. Após entrarem pelos portões, os 407 jovens tornam-se, enfim, cadetes do Exército. Eles chegaram à AMAN após um ano de estudos na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP) e, agora, integram a Turma 200 anos do Marechal Deodoro da Fonseca.

Durante este ano, os cadetes realizarão o Curso Básico da Formação de Oficial Linha de Ensino Militar Bélico, A partir do segundo ano, conforme a classificação na turma, eles escolherão sua arma, quadro ou serviço: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Comunicações, Material Bélico ou Intendência. Assim, eles serão divididos em cursos específicos, e passarão mais três anos dedicados a aprender as particularidades de sua área. A formação combina o treinamento militar operacional e a formação acadêmica. Ao final do Curso, os cadetes produzem um trabalho científico, de nível de graduação, e são declarados aspirantes a oficial.

Iniciada em 1944, a solenidade de passagem pelos portões reafirma o compromisso com a tradição e a crença nos valores do Exército. Esse momento marcante na vida dos jovens militares é acompanhado por seus amigos e familiares, que vibram juntos por mais uma etapa superada na formação dos futuros oficiais combatentes.

Em suas palavras, o Comandante da Academia Militar, General Vinicius, motivou os cadetes a demonstrarem determinação, espírito de corpo e camaradagem ao longo dos quatro anos de formação até a conquista do oficialato. “Ao passarem pelos portões de nossa bicentenária Academia, os senhores passam a ostentar o título de cadete; integrarão o Corpo de Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e repetem um gesto de 596 Cadetes que ingressaram pelos portões em 20 de março de 1944. Muita coisa se passou nesta Instituição, mas seus valores e suas crenças continuam intactos”.

Emocionado, o Cadete Lucas leva consigo a satisfação de realizar um sonho almejado há muito tempo. Ele atribuiu a conquista à sua família. “Durante a minha juventude, enxerguei as Forças Armadas sob uma perspectiva muito distante, justamente por não ter parentes militares, mas sempre admirei e busquei esse caminho. Hoje, rendo minha homenagem e gratidão aos meus pais e à minha falecida avó, que sempre sonharam com esse momento.”

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