Redação – Este texto está em atualização.
A Rússia e o mundo foram abalados pela trágica notícia da morte de Yevgueni Prigozhin, o chefe do Grupo Wagner, em um acidente de avião. As autoridades russas confirmaram que Prigozhin estava a bordo da aeronave que caiu em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Yevgueni Prigozhin, conhecido como o “chefe das trollagens russas” devido à sua suposta conexão com operações de desinformação e influência online, ganhou notoriedade por seu papel como líder do Grupo Wagner, uma empresa militar privada que supostamente tinha laços com o governo russo e participou de várias operações em conflitos internacionais.
A Rússia afirmou que dez pessoas morreram depois que um jato executivo caiu perto de Moscou nesta quarta-feira (23). O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está com o nome na lista de passageiros. Ainda não está confirmado se Prigozhin embarcou. A informação foi inicialmente publicada pela agência Tass, ligada ao governo russo.
Por enquanto, oito corpos foram encontrados no local da queda, de acordo com outra agência russa, a RIA. Até agora, nenhum deles foi identificado. Ainda há operações de busca e resgate no local.
As circunstâncias dessa tragédia estão gerando especulações e questionamentos sobre as possíveis ramificações políticas e de segurança. A morte de Prigozhin pode potencialmente impactar as dinâmicas geopolíticas em curso e levantar questões sobre a continuidade das operações do Grupo Wagner.
A aeronave é fabricada pela Embraer, e fazia um voo de Moscou a São Petesburgo. Havia sete passageiros e três funcionários a bordo.
A agência Tass também afirmou que o nome de Yevgeny Prigozhin estava na lista de passageiros –a informação foi atribuída à agência de avião civil russa.
Prigozhin era o líder do Grupo Wagner, um exército de mercenários que foi empregado em diversas guerras, inclusive na atual invasão do território ucraniano pela Rússia. O grupo foi dissolvido depois de uma tentativa de um golpe na Rússia em junho. Naquela ocasião, o grupo Wagner entrou em campanha para destituir o ministro de Defesa russo. O desentendimento começou após Prigozhin acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.