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CENSIPAM estreita relações com países vizinhos no estande da Unasul


Os encontros no estande da Unasul servem para alinhar a agenda dos membros do CDS para uma reunião sobre monitoramento que ocorrerá em agosto, em Manaus (AM). “Estamos aproveitando a LAAD para conversar com os nossos vizinhos e definir um cronograma para o encontro no qual um grupo de trabalho vai estudar a criação de um sistema integrado de monitoramento na América do Sul”, explica o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes.

A expectativa, segundo Guedes, é a de que, com base nos recursos humanos e tecnológicos do Censipam, seja possível auxiliar os países membros da Unasul no combate ao narcotráfico, à degradação ambiental, entre outros.

O interesse na parceria já existe. Países como o Peru, a Colômbia, a Venezuela, o Suriname e o Equador expressaram o desejo de serem corresponsáveis pelo projeto apresentado em Lima. “Nós monitoramos mais de 60% do território nacional e temos dez anos de experiência com esse tipo de gerenciamento. A manifestação desse grupo de países só mostra a confiança no nosso sistema e na nossa expertise”, diz, Guedes.
Um dos delegados contatados na LAAD foi o major-general Oscar Rossi, do Peru. Segundo ele, o Peru está de acordo com ao Brasil na questão do monitoramento e gerenciamento das áreas especiais da América do Sul. “O Peru possui áreas protegidas em desertos, montanhas e encostas. Enfrentamos os mesmo desafios do Brasil na questão dos ilícitos”, disse Rossi. “Precisamos trabalhar conjuntamente nas soluções de problemas tão complexos.”

Equipamentos e tecnologia

Além dos encontros com os parceiros na América do Sul, a equipe do Censipam que integra o estande da Unasul na LAAD está aproveitando sua participação para conhecer novos equipamentos e tecnologias que podem manter a eficiência do Centro Gestor da Amazônia. A feira apresenta inovações nas áreas de tecnologia satelital, sensores aerotransportáveis e radares de observação.

“A LAAD é uma ótima oportunidade para tomarmos contato com o que há de mais moderno na área de segurança e monitoramento. Prospectamos os produtos e, mais tarde, podemos definir as tecnologias que podem ser incluídas no nosso rol de equipamentos”, explica Rogério Guedes. “Existe a necessidade de modernizar constantemente os equipamentos existentes”, conclui.

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