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Clube Militar – A democracia e o “jeitinho brasileiro”

Clube Militar

Palavra do Presidente

A democracia e o “jeitinho brasileiro”

Publicado na Revista do Clube Militar

Desde a chamada redemocratização do Brasil, com a saída dos militares do poder em 1985, ouve-se falar que finalmente vivemos em um País Democrático. Será?

 

Em uma definição bem simples, obtida no dicionário do Google, democracia é o governo em que o povo exerce a soberania.

 

Assim, os governantes escolhidos pelo povo deveriam cumprir seus mandatos para atender a vontade legal dos seus eleitores. A consequência natural da afirmativa anterior é de que as decisões atendam a maioria da população.

 

É isso que acontece hoje no Brasil?

Com a massificação do inventado “politicamente correto”, setores minoritários passaram a distorcer preceitos éticos e morais da maioria, criando uma narrativa de que são criminalizados, menosprezados e desrespeitados. Com isso, vem invertendo valores consagrados na sociedade para impor suas vontades ao grosso da população.

 

Assim, com discursos de vítimas, conseguem convencer os governantes de todos os poderes a impor suas pautas mesmo que contrárias à maioria que os elegeu.

Desta forma, os políticos que se vangloriam em dizer que são politicamente corretos”, chegam a afirmar que “não estão ali para fazer o que a população deseja”. Isso dito por um ex-presidente da Câmara, a quem caberia definir pautas de votação. Dessa forma, pautas importantes para o desenvolvimento nacional ficam sendo esquecidas ou se arrastam nas diversas comissões formadas por parlamentares “escolhidos a dedo”

por partidos políticos cuja principal meta é não deixar o país crescer e com isso minar os avanços pretendidos pelos verdadeiros patriotas que, mesmo depois de eleitos, continuam defendendo o verde e amarelo.

 

Igualmente na contramão do que seja governar em uma Democracia, os nossos Senadores ignoram o clamor das ruas e não utilizam o poder que lhes foi conferido para criminalizar decisões ilegais tomadas por membros da Suprema Corte. Na figura que circula nas mídias sociais, que simboliza o infinito da impunidade, denúncias existentes entre alguns membros desses dois poderes (STF e Senado) são convenientemente engavetadas, prescrevem ou têm sua investigação proibida.

Desse modo, a democracia a “la Brasil” vai cerceando a vontade da maioria da população de extirpar da política e do judiciário, por meios legais, o que há de mais podre em nossa República, aparelhada há pelo menos três décadas e que institucionalizou a corrupção.

 

Assim temos uma CPI, comparada a um grande circo midiático, que se esquiva de apurar os enormes desvios de recursos de aliados políticos para infernizar o governo de Militar um presidente porque não gosta de máscara ou porque se tratou da COVID com ivermectina e hidroxicloroquina. Alguns senadores, apoiados por uma mídia a beira da falência e pelos amigos do Judiciário, querem decidir o que os médicos podem ou não receitar a seus pacientes, impondo um patrulhamento nunca visto a esses profissionais.

O jeito brasileiro (dos vermelhos minoritários) está conseguindo, inclusive, fazer ressurgir das profundezas do cárcere o ex-presidente mais condenado por corrupção de nossa história, pipocando seus processos de vara em vara e anulando qualquer prova das condenações anteriores, até que um “Juiz amigo” arquive tudo ou deixe-os prescrever.

Não bastasse isso, para dar credibilidade ao apadrinhamento do “Poderoso Chefão”, perdeu-se a conta dos outros criminosos da quadrilha já soltos e articulando a volta para dar continuidade à destruição do país como fizeram seus idolatrados em Cuba e Venezuela por exemplo.

Deve-se ressaltar que o Brasil de verde e amarelo, verdadeiramente democrático, aos milhões, clamam por um país melhor, com retorno de suas liberdades individuais, como ocorreu no último dia 07 de setembro. Enquanto isso, defensores da baderna e da corrupção, enaltecendo a falsa democracia do jeitinho, em número inexpressivo com suas bandeiras vermelhas, mas com apoio de jornalistas inescrupulosos e manipuladores, tentam convencer ao mundo que o ex-presidiário lidera pesquisas eleitorais, esquecendo-se que hoje as imagens correm a internet em tempo real e mostram claramente quem está nos braços da população e quem não consegue aparecer em público.

Assim, de acordo com o jeitinho brasileiro protagonizado pelas minorias, Democracia é:

– fazer bola de futebol com a cabeça do Presidente da República;

– queimar patrimônio público;

– queimar o símbolo máximo da Nação, a Bandeira do Brasil;

– apedrejar policiais;

– exaltar ditaduras como China, Cuba, Venezuela, etc;

– defender e libertarcriminosos e corruptos;

– falar mal de integrantes do Poder Executivo Federal ou políticos de direita;

– elogiar os Ministros do STF; entre outros.

Esses integram o “Clube do amor”.

Já a Antidemocracia seria:

– falar mal de políticos de esquerda e Ministros do STF;

– ostentar a Bandeira do Brasil, demonstrando amor à Pátria;

– fazer manifestação pacífica;

– defender que médicos tratem livremente seus pacientes;

– não aceitar imposição de tratamento ou vacina experimental;

– querer a apuração de desvios de dinheiro público em todos os níveis;

– querer eleições com apuração transparente e voto auditável;

– querer criminosos e corruptos na cadeia; entre outros.

Esses integram o “Clube do ódio”.

Resumindo, na Democracia distorcida pelo jeitinho brasileiro, ser democrata quer dizer utilizar de todos os recursos antipatrióticos e até mesmo ilegais para impedir o retorno de um Brasil ético e moral, livre de corrupção, conforme foi decidido democraticamente nas eleições presidenciais de 2018.

Será que vivemos mesmo em uma Democracia?

 

Gen Div Eduardo José Barbosa

Presidente do Clube Militar

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