Comentário Gelio Fregapani – A Guerra que pode acontecer

A Guerra que pode acontecer

 
A posse jurídica de territórios não é garantia de sua permanência e as fronteiras não foram traçadas por Deus, mas resultado de pressões diplomáticas, e culturais (ONGs). Há décadas sentimos essas pressões sobre a nossa posse da área amazônica particularmente, no corredor AAA (Andes, Amazônia, Atlântico) com sugestões de (iniciar) com uma soberania compartilhada. Essas pressões tornam-se dia a dia mais ostensivas. O motivo é conhecido; o controle ou ao menos a garantia do acesso privilegiado dos fabulosos recursos naturais da área.
 
Uma vez verificada a impossibilidade do consentimento a tal soberania compartilhada durante o Governo do Presidente Bolsonaro resta aos que ambicionam tentar se apoderar dos nossos recursos naturais alguns caminhos:
 

1- Consegui-los através de políticos corruptos ou e ideais globalístas.
 
2- Induzir a uma independência indígena fantoche e apoiá-la, inicialmente com pressões políticas e sanções econômicas, podendo escalar para ações militares seja com “voluntários”, Zonas de Exclusão Aérea ou mesmo tropas regulares. Daí a distância para uma guerra clássica entre nações seria muito curta.

 
Ainda que improvável na atual conjuntura, a guerra não é impossível de acontecer, e se acontecer, o que podemos fazer com os meios que temos? Certo, podemos manter os inimigos fora da floresta, mas não expulsá-los das áreas das jazidas que certamente é o que ambicionam nem das bases aéreas que conquistassem. 

Não contamos com invasão de nosso território ecúmeno, pois neste esbarrarão em cidades gigantescas de ocupação muito difícil, mas sim com bombardeios de nossas hidrelétricas e outras obras de infraestrutura o que nos colocaria de joelhos, pois nossa população não está preparada para o sacrifício indispensável para um enfrentamento desses. Não conseguiremos obter uma Força Aérea suficiente, mas ainda podemos adquirir mísseis Terra-ar capazes de causar algum dano às aeronaves atacantes.
 
Melhor se conseguirmos inibir a ação do inimigo, mas a única dissuasão válida para os hipotéticos agressores é o dano que se possa causar no território deles e somente é possível com mísseis intercontinentais, submarinos armados com mísseis e armas nucleares. Lembremos: Se a paupérrima Coreia do Norte não tivesse bombas atômicas jê teria sido reduzida a pó.
 
Os mísseis intercontinentais ainda podemos fabricar a tempo, se tivermos a coragem de denunciar o vergonhoso tratado de renúncia assinado pelo Governo PT (Nota DefesaNet – Tratado  Missile Technology Control Regime – Wikipedia). Contudo, a única forma de garantir para sempre a nossa soberania na área ameaçada, é ocupá-la, pois a Amazônia será ocupada seja por nós ou por outros e pertencerá por muito tempo, talvez para sempre por quem a ocupar. Tratemos disto enquanto é tempo.
 
Petróleo – O único erro do Governo
 
Na época da criação da Petrobrás, personagens ligados a interesses estrangeiros tratavam de dizer que não havia petróleo no Brasil. No entanto, em pouco mais de seis décadas, os brasileiros construíram uma empresa que fatura mais de US$ 100 bilhões por ano e é uma das dez maiores petroleiras do mundo. A Petrobrás também é líder mundial na exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, condição que a fez merecer três prêmios internacionais.
 
O maior feito foi a descoberta do pré-sal, as maiores jazidas identificadas no mundo, nos últimos 40 anos, entretanto, apesar do sucesso há alegações falsas sobre dificuldades financeiras com a intenção de vender ativos lucrativos estratégicos, numa espécie de privatização fatiada. Nos últimos anos a empresa sempre teve mais de US$ 15 bilhões em caixa, mesmo com o multimilionário roubo dos políticos nomeados para a dirigirem.

O desmonte da Petrobrás e a desnacionalização de nossa economia vêm sendo objeto de questionamento dos preços irrisórios pagos nos leilões. Tal entrega é fruto de uma visão imediatista por gente do mercado financeiro. Afastou a Petrobrás de sua missão de empresa pública, comprometida com o desenvolvimento do país, forçando-a a abandonar os mercados de fertilizantes, gás natural, descoberto por ela.
 
A Petrobras produz petróleo mais barato, mas é obrigada a vender pelo preço vinculado ao mercado internacional o que leva as distribuidoras a importar derivados de seus países enquanto as nossas refinarias permanecem ociosas.
 
Nem estamos analisando ainda o efeito que causaria na economia nacional se a Petrobras pudesse vender o combustível mais barato, mesmo mantendo grande margem de lucro e se quisermos aprofundar veremos que a maioria das guerras modernas teve o petróleo como a causa principal. Este assunto não é isento de perigo.
 
Que nosso Deus, depois da sabedoria, nos inspire também a coragem.
 
Gelio Fregapani

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