Cel R1 Péricles – FUNAI no Ministério da Defesa

 

Cel R1 Péricles da Cunha

Fosse o PR eleito, não titubeava, colocava a FUNAI no Ministério da Defesa. Os militares sempre foram os grandes protetores dos índios. O marechal Rondon, o grande Rondon, foi o criador do SPI (1921) e sempre orientou sua gestão no sentido de proteger os indígenas e integrá-los à sociedade nacional.

É necessário RECONTEXTUALIZAR a política indigenista, visando o bem-estar deste conjunto de cidadãos brasileiros com base nos interesses nacionais e não de grupos estrangeiros que usam estes brasileiros para obter escusos interesses. E o esforço começa pela FUNAI que no Ministério da Defesa ficaria imune às influências estrangeiras. E essa necessária RECONTEXTUALIZAÇÃO pode ser iniciada pelo enquadramento da FUNAI nesta nova ordem.

Para que se tenha uma ideia do atraso causado ao desenvolvimento, pela visão implantada da FUNAI, basta considerar a construção da BR-156 e a construção de uma ponte binacional sobre o Rio Oiapoque, que divide o Amapá de Saint-Georges, no lado francês.

Texto do site da FUNAI, onde acentuam que “nos anos de 1972 a 1975 existia “UM REGIME TOTALMENTE VOLTADO PARA O INTERESSE DA NAÇÃO onde, muitas vezes, a voz do movimento popular não era atendida”. Esta mentalidade é que deve ser EXORCIZADA, com o enquadramento da FUNAI, restringindo a nossa Constituição Federal com determinações de OIT ou da declaração universal dos direitos humanos da ONU.

Diz o texto: “Nos anos de 1972 a 1975, quando o governo começou a negociar com as antigas lideranças a passagem da BR-156, houve um pouco de resistência por parte dos caciques. SÓ QUE NAQUELE MOMENTO ERA UM REGIME TOTALMENTE VOLTADO PARA O INTERESSE DA NAÇÃO ONDE, MUITAS VEZES, A VOZ DO MOVIMENTO POPULAR NÃO ERA ATENDIDA. FOI ENTÃO QUE ELES (GOVERNOS) CONSEGUIRAM CONQUISTAR O PENSAMENTO DAS ANTIGAS LIDERANÇAS, COM TROCA DE POUCA COISA, E CONSEGUIRAM DESENVOLVER UMA POLÍTICA PARA FAZER PASSAR A ESTRADA. NAQUELE MOMENTO NÃO EXISTIA UMA VISÃO DE FUTURO, OS NOSSOS REPRESENTANTES NA ÉPOCA NÃO ENXERGAVAM CERTOS IMPACTOS QUE ESSES EMPREENDIMENTOS IRIAM CAUSAR 15 ANOS DEPOIS.

Com o passar do tempo começamos a sofrer os impactos que eram pequenas invasões, como a pressão de pescadores e caçadores para entrar na T.I., interesse de outras pessoas para se apropriar da política partidária. Aí os povos indígenas começaram a se esclarecer, a se informar, a se formar e montar estratégias para superar esses momentos de impactos culturais e ambientais.

Quando foi o ano de 2003 percebemos que o empreendimento não vinha somente para desenvolver a região, mas também vinha causar vários impactos para várias comunidades tradicionais e povos indígenas. A partir deste momento começamos a nos alertar buscando parcerias, promovendo discussões e avaliações nas assembleias gerais. Nós também precisamos desses empreendimentos, tem comunidades, famílias e população que precisam de desenvolvimento.

Também precisamos desses empreendimentos, queremos que sejam implantados, mas que garantam todo o direito que adquirimos ao longo dos anos que é a Constituição Federal, a OIT, a declaração universal dos direitos humanos da ONU. A própria legislação ambiental diz que todo o empreendimento que atinge uma T.I, é passível de compensação e também de mitigação. E é nesse pensamento que estamos lutando, dizendo que não queremos atrapalhar o progresso e o desenvolvimento, mas queremos que seja cumprido o que foi garantido”.

Que se faça uma RECONTEXTUALIZAÇÃO da política indigenista e se submeta a um plebiscito.

Aqui, sim, vai ser preciso muita CORAGEM e PATRIOTISMO, mas não foi por esta razão que elegemos Jair Bolsonaro, para quebrar paradigmas?

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter