Combate a problemas nas fronteiras foi tema de debate entre ministros sulamericanos

Ten REP Cassia Guterres / Ten Iris Vasconcellos

Os ministros da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, e da Colômbia, Luiz Carlos Villegas, participaram de reunião bilateral nesta terça-feira (31/01), no Comando Militar da Amazônia, sediado em Manaus (AM). Um dos objetivos do encontro foi discutir a ampliação da cooperação no combate aos problemas transfronteiriços.

Segundo Raul Jungmann, essa reunião foi a primeira de uma rodada de conversas bilaterais sobre Defesa envolvendo o Brasil e a Colômbia. “Ao fim do diálogo entre os dois países, várias decisões referentes à atuação conjunta em diversas áreas, principalmente na área de inteligência, serão implementadas. Além da implementação de acordos já vigentes”, ressaltou.

O encontro contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato; do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira; e do Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas.

Durante o encontro, o ministro colombiano, Luiz Carlos Villegas, foi condecorado com a Ordem do Mérito da Defesa, no grau Grã-Cruz, (mais alta comenda do Ministério da Defesa do Brasil). A homenagem é um reconhecimento pelo apoio da Colômbia, por intermédio das suas Forças Armadas, na busca e resgate das vítimas da tragédia com o voo da equipe da Chapecoense, em novembro de 2016.

Crise nos presídios

Na ocasião, o ministro falou sobre a varredura iniciada na manhã desta terça-feira dentro da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus. “O Foco das Forças Armadas é a varredura das instalações. Não iremos ter contato com presos e nem com transferências. Estamos utilizando material de última geração, empregado e reconhecido internacionalmente. Esses materiais já foram utilizados nas Olimpíadas do Rio e também em outros países como Angola, El Salvador, Nicarágua, Equador e Peru”, disse.

O ministro destacou que o Governo Federal disponibilizou 1 bilhão e 700 milhões de reais para o Plano Nacional de Segurança, e que, além desses recursos, existem outros destinados à compra de equipamentos modernos como scanners, raio X e bloqueadores de celulares.

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