Informações TTU
Na intervenção militar francesa no Mali, em 11 Janeiro – 11 Julho 2013, com a Operação Serval, está gerando uma série de análises. Ao contrários das conflituosas e intermináveis operações como no Afeganistão, a do Mali.
O Exército Francês realizou no dia 21 de Outubro uma sessão de estudos ´ATELIERS DE LA CAVALERIE´. Na Ecole Militaire em Paris.
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Nas próprias palavras do general Barrera, Comandante da Força Serval . “No Mali, redescobrimos a iniciativa da Cavalaria que perdemos no Afeganistão ".
A Cavalaria foi indispensável. "Se o inimigo não tinha tanques ou viaturas blindadas, nossos tanques foram necessários para a vitória tática" , disse o general , que liderou os ataques blindados franceses, incluindo o de 26 de janeiro onde um esquadrão de viaturas Panhard ERC Sagaie 90 realizou um avanço de 600 km para reforçar as forças especiais (SOF), que encontravam uma forte resistência na cidade de Gao.
As primeiras viaturas chegaram por via aérea em 13 de Janeiro (1º Regimento de Cavalaria da Legião Estrangeira).
Outra ação da Cavalaria também é mostrado durante a luta nas montanhas ”Adrar des Ifoghas”, em fevereiro, quando um grupo reforçado do 1 Regimento de Infantaria da Marine National reforçado por por 70 veículos (AMX10RC, obuseiros móveis César 155mm), realizaram uma incursão de mais de 500 km no deserto, em área hostil no coração do santuário jihadista, onde foram realizadas muitas operações de reconhecimento nos vales "«On se bat dans son char»," , lembrou o comandante da Operação Serval, que destacou a importância do carro blindado como apoio da infantaria. "Sem os blindados, haveria muitas perdas", é como um "seguro de vida".
Mas a cavalaria também é “reconhecimento", 80% da inteligência tática sobre as forças inimigas vinham das forças de terra", disse o general Barrera, com destaque para o grande trabalho da BRB (Batterie de Renseignement Brigade) e 2º Hussardos.