Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) realiza Manutenção Operacional


Ala 5, Tenente-Coronel Igor
Tenente Letícia Faria, Major Monteiro
Agência Força Aérea
Fotos: Suboficial Rocha e Sargento Evilásio / Ala 5

O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), localizado na Ala 5, Base Aérea de Campo Grande (MS), realizou durante o mês de abril, a Manutenção Operacional por meio de adestramentos, em especial na área de Salto Livre Militar, diurno e noturno. O objetivo é aprimorar a capacidade de infiltração aeroterrestre de seus Destacamentos de Operações Especiais (DOpEsp) e seus elementos de resgate.

Entre as atividades previstas, foi realizado o salto com emprego de equipamento de visão noturna, permitindo a infiltração dos DOpEsp do PARA-SAR de maneira sigilosa em território hostil ou sob controle do inimigo. Foi feito, ainda, a atuação dos militares de resgate a [Clique aqui para baixar a imagem original] partir de plataforma aérea.

Nesse treinamento, foi efetuada pela primeira vez uma Infiltração com Velame Aberto (IVA) – durante a lua nova, em que a iluminação é menor, exigindo assim maior conhecimento técnico – de aproximadamente 13 quilômetros, utilizando os paraquedas operacionais, equipamento individual básico e Óculos de Visão Noturna (NVG), em uma zona de lançamento sem qualquer tipo de balizamento.

“Apesar de a atividade noturna ser rotineira à unidade, este adestramento é fundamental, pois permite à Unidade manter sua capacidade de operação em qualquer hora do dia ou da noite, assegurando à Força Aérea Brasileira sua capacidade de Controlar, Defender e Integrar o território de maneira eficiente”, ressalta o Comandante do EAS, Tenente-Coronel Infantaria Igor Costa Cabral.

O Mestre de Salto, Sargento Vinicius de Melo Galo, responsável pelo lançamento no treinamento esteve apoiado pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação [Clique aqui para baixar a imagem original] (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano. Para ele, a ação foi realizada com segurança. “Fico feliz por termos desenvolvido esta capacidade, a qual é fundamental para missões de infiltração sigilosa de Operações Especiais e, também, para missões de busca e salvamento, em que o fator tempo para prestar o socorro é fundamental”, salienta.

Os militares que atuaram no treinamento adotaram todas as medidas de proteção no combate ao novo Coronavírus, utilizando luvas, máscaras, além do efetivo a bordo da aeronave estar reduzido, evitando aglomeração.

 

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