Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais utiliza impressoras 3D na produção de máscaras para profissionais da saúde

O uso da tecnologia na prevenção e no combate ao coronavírus vem sendo uma das prioridades da Marinha do Brasil. Pensando nisso, o Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN) vem atuando na fabricação de máscaras face shield, que garantem a cobertura completa do rosto, a partir de impressoras 3D.

Estão sendo fabricadas cerca de 30 máscaras por dia, que serão doadas aos profissionais da Saúde engajados no combate à pandemia.

A primeira impressora 3D foi adquirida pelo CTecCFN em 2018, em caráter experimental, para confecção de materiais, sobressalentes e peças para equipamentos em manutenção. “O CTecCFN atua em duas vertentes: a primeira é a manutenção dos meios da Marinha, como blindados, viaturas e equipamentos eletrônicos; a segunda é a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, na qual prospectamos novas tecnologias e desenvolvemos equipamentos para uso futuro do Corpo de Fuzileiros Navais”, explicou o Comandante do CTecCFN, Capitão de Mar e Guerra (FN) Hélio Blacker Espozel, que ressaltou que a primeira impressora 3D trouxe grandes benefícios, como diminuição do tempo de manutenção dos equipamentos e economia de recursos.

Em 2019, fruto de uma parceria estabelecida com a Receita Federal, a Unidade recebeu equipamentos industriais e mais duas impressoras 3D, aumentando a capacidade do laboratório de produção.

“Com o início da pandemia de Covid-19, decidimos atuar em conjunto com a sociedade civil na elaboração de protótipos de máscaras tipo face shield, para serem encaminhadas aos profissionais de Saúde que estão atuando na linha de frente do combate ao vírus”, ressaltou o Comandante Espozel.

A Receita Federal se prontificou a participar dessa campanha, com a doação de sete novas impressoras 3D, aumentando a velocidade e a capacidade do Centro na fabricação desses equipamentos de proteção individual. A principal função de uma máscara deste tipo, segundo o Primeiro-Tenente Giullerme Rodrigues de Araújo, é a proteção das áreas vulneráveis do profissional da Saúde contra fluidos corporais.

“A ideia é dar conforto e liberdade aos profissionais que atuam diretamente no combate à pandemia, para que possam manipular os pacientes sem medo de serem contaminados”, disse. O Comandante Espozel ressaltou a importância deste trabalho conjunto da Marinha do Brasil com a sociedade civil. “Nossa expectativa é que os profissionais da Saúde sintam-se amparados em um momento tão importante como esse”, concluiu.

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