Náutica Total
via NoMar
A Euronaval 2014 servirá de palco para a apresentação oficial do Navio-Patrulha Oceânico Brasileiro (NPaOc-BR), desenhado no Centro de Projeto de Navios da Marinha do Brasil e promovido pela Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais).
Primeiro navio de patrulha offshore do Brasil, o NPaOc-BR desloca 2.000 toneladas e leva uma tripulação de até 125 homens. A embarcação tem 103,4 m de comprimento e 11,4 m de largura, e calado de 3,95 m. A velocidade máxima prevista será de 25 kts, e o endurance (autonomia) chegará a 4.000 milhas náuticas mantendo 12 nós, com uma permanência máxima de 30 dias no mar.
O tipo foi projetado para realizar tarefas de fiscalização na Zona Econômica Exclusiva do Brasil (ZEE), incluindo a proteção das plataformas de recursos offshore; para combater atividades ilegais no mar; para fornecer segurança para o tráfego marítimo e para apoiar as operações de busca e salvamento. Para cumprir essas missões, navio terá capacidade para embarcar dois RHIBs, barcos infláveis de casco rígido. O projeto prevê um convoo com hangar capaz de acomodar um helicóptero de médio porte. O armamento terá como arma principal um canhão médio de 40,57 ou 76mm (ainda não definido) e dois canhões de 20 milímetros de montagem lateral.
Esse navio almeja atender os requisitos colocados para o PROSUPER sobre cinco navios patrulha oceânicos de pelo menos 1.800 toneladas, e acredita-se que outros sete possm vir a ser encomendados. Propostas para atender a esse requisito foram apresentadas pela BAE Systems, Daewoo Shipbuilding & Marine, Damen Schelde Naval Shipbuilding, DCNS, Fincantieri, Navantia e ThyssenKrupp Marine Systems.
Mesmo possuindo a licença para construir OPVs da classe Amazonas, a Marinha do Brasil não necessariamente usará este projeto para atender a futuros requisitos de OPV.