Dr Reis Friede
Desembargador Federal, Professor Emérito da Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército (ECEME) e Professor Honoris Causa
da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR).
Costuma-se definir a política diplomática norte-americana, para com a Coreia do Norte, através da (amplamente divulgada) expressão paciência estratégica. Todavia, há um evidente equívoco em tal denominação, na exata medida em que a mesma encontra-se (deveras) distante de retratar a realidade geopolítica do Extremo Oriente e, em particular, da Península Coreana.
O problema da Coreia é antigo e remonta ao início da década de 1950, ocasião em que, – por uma inacreditável falha da política externa norte-americana (conduzida por um despreparado Presidente TRUMAN, surpreendentemente eleito no pleito de 1948, contra todas as expectativas e pesquisas eleitorais conduzidas naquela oportunidade histórica) em não incluir a Coreia do Sul na zona de defesa prioritária dos EUA no imediato pós-guerra -, a Coreia do Norte, apoiada diretamente pela China (e indiretamente pela União Soviética), se viu livre (e mesmo incentivada) a invadir seu (militarmente despreparado) vizinho do Sul, buscando unificar, de acordo com seus termos (e ideologia política), a península coreana.
Dr Reis Friede analisa vários momentos de crises nucleares e como os atores decidiram. As notas de rodapé são praticamente vários e elucidadores artigos.
Negligência Estratégica (Na Política Diplomática Com a Coreia Do Norte) on Scribd