Rússia e França chegam a acordo sobre quebra de contrato de navios Mistral

Rússia e França chegaram a um acordo sobre os termos do fim do contrato para a entrega de dois navios porta-helicópteros da classe Mistral a Moscou. Paris havia cancelado o contrato unilateralmente.

"As conversas estão completas, tudo está ajustado — as datas e a quantia que Paris devolverá a Moscou", afirmou Vladimir Kozhin, assistente do Presidente Putin para cooperação técnico-militar, à Sputnik.

"Espero que um acordo para o término do contrato seja assinado muito em breve e esperamos poder anunciar o valor que a França nos pagará", disse Kozhin.

Rússia e França assinaram um contrato no valor de US$ 1,36 bilhão pela compra de dois navios Mistral em 2011. Entretanto, em novembro de 2014, a França suspendeu o contrato, alegando que Moscou estaria participando do conflito na Ucrânia.


França vai pagar 1,16 bilhão de euros à Rússia por quebra de contrato sobre Mistral

A França vai pagar à Rússia 1,16 bilhão de euros pela suspensão do contrato da venda de dois porta-helicópteros da classe Mistral construídos para a Marinha russa. A informação foi divulgada pela mídia russa.

O montante exato da compensação foi acordado durante as conversações entre o vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Rogozin, e o secretário-geral de Defesa da França, Louis Gautier. O pagamento cobre o adiantamento e os custos adicionais que Moscou teve durante o treinamento da tripulação, a criação de infraestrutura para embarcações na estação em Vladivostok, e o desenvolvimento de quatro protótipos de pré-produção dos helicópteros Ka-52K.

Inicialmente, Paris queria compensar a Rússia com apenas 784,6 milhões de euros, enquanto Moscou exigiu 1,16 bilhão.

O acordo entre as partes também prevê a concessão por parte da Rússia de permitir a reexportação do porta-helicópteros depois de receber a compensação.

Rússia e França assinaram um contrato no valor de US $1,3 bilhão para a entrega de dois navios de assalto anfíbios da classe Mistral. A entrega das embarcações foi adiada até o fim de 2014 depois que Paris acusou a Rússia de interferir na crise e na guerra civil ucraniana — alegações que Moscou nega seguidamente.

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