Dep Freixo – Seu segurança tinha face humana

Marcelo Elizardo Do G1 Rio

O corpo do policial militar Alexandre Murta, que fazia a segurança do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, na tarde deste sábado (21). Ele foi assassinado durante uma tentativa de assalto nesta sexta-feira (20). Durante o funeral, o parlamentar reclamou a banalização da criminalidade na capital fluminense.

"A vida no Rio e em alguns lugares está valendo muito pouco. A gente perde a vida por coisas absurdas. A gente precisa fazer uma reflexão muito profunda", declarou o deputado.

Familiares, amigos e colegas de profissão acompanharam o funeral, realizado em meio a muita comoção. O caixão foi colocado na sepultura sob salva de palmas.

O corpo do policial militar Alexandre Murta, que fazia a segurança do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, na tarde deste sábado (21). Ele foi assassinado durante uma tentativa de assalto nesta sexta-feira (20). Durante o funeral, o parlamentar reclamou a banalização da criminalidade na capital fluminense.

"A vida no Rio e em alguns lugares está valendo muito pouco. A gente perde a vida por coisas absurdas. A gente precisa fazer uma reflexão muito profunda", declarou o deputado.

Familiares, amigos e colegas de profissão acompanharam o funeral, realizado em meio a muita comoção. O caixão foi colocado na sepultura sob salva de palmas.
 

Freixo lamentou a morte do seguran?a e amigo Alexandre Murta (Foto: Marcelo Elizardo / G1)
 
Freixo, que acompanhou o funeral, lamentou a morte do segurança e amigo Alexandre Murta (Foto: Marcelo Elizardo / G1)

 

Freixo enalteceu o caráter e a conduta de Murta, com quem trabalhava desde 2008.

"O Alexandre era um excelente profissional. Eu gostava muito de ouvi-lo, saber o que ele pensava das coisas. A gente tem que parar de uma vez por todas de pensar que direitos humanos é uma coisa e polícia é outra. O Alexandre era um dos maiores defensores de direitos humanos que eu já tinha conhecido na minha vida", disse Freixo pouco antes do enterro.

De acordo com a Polícia Militar, uma averiguação sumária constatou que Murta teria sido reconhecido como policial durante uma tentativa de assalto em Bento Ribeiro, no Subúrbio, na tarde desta sexta-feira (20). Ele estava chegando em casa de motocicleta quando criminosos tentaram roubar o veículo.

Murta foi baleado no abdome. Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no Subúrbio do Rio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
 

Alexandre Murta, seguran?a de Freixo assassinado  (Foto: Reprodu??o/ Internet)

Alexandre Murta cuidava da segurança de Freixo há

  8 anos (Foto: Reprodução/ Internet)

'Excelente policial', diz Freixo

Alexandre Murta tinha 41 anos e estava há 15 na PM. Ele começou a fazer a segurança do deputado durante o período da CPI das Milícias. Marcelo Freixo presidiu a comissão, que indiciou mais de 200 pessoas.

Em sua página no Facebook, o parlamentou lamentou a morte do policial, destacando que o considerava como um amigo. “Nos últimos oito anos, sua principal função foi proteger a minha vida, nós não conseguimos proteger a dele”, desabafou Freixo.

“Excelente policial, sempre atento, calmo, profissional, cuidadoso, responsável. Sempre tive grande admiração pelo trabalho e comportamento dele. Com o tempo, comecei a conhecer Alexandre como pessoa, pai, filho, irmão. Descobri um ser humano incrível. Nos últimos oito anos, sua principal função foi proteger a minha vida, nós não conseguimos proteger a dele. Hoje, quando chegava na casa da mãe foi assaltado. Alexandre reagiu, foi ferido e não resistiu. A tristeza é muito profunda. A sociedade perde um excelente policial, eu perdi um amigo”, destacou o deputado.

Nota DefesaNet

A figura do Deputado Marcelo Freixo é  usada nos dois filmes Tropa de Elite. É fácil a missão de defensor dos Dieitos Humanos e proporo o desarmamento quando se tem segurança pessoal, no caso fornecida pelo próprio Estado.

O Editor

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