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MARCOLA – Foi o PCC quem reduziu a criminalidade

Nota DefesaNet

Excelente série de OESP publicada no dia 11 Outubro 2013.

– PCC – MPE/SP denuncia 175 ligados à gangue Link

– PCC – Montou 'Conselho de Administração' Link

– PCC – Gangue negociou paz entre grupos cariocas Link

– MARCOLA – Foi o PCC quem reduziu a criminalidade Link

O Editor

Nota DefesaNet

Recomendamos a leitura do texto ficcional de Arnaldo Jabor, publicado em Maio de 2006, em O Globo.
Reflete em muito o pensamento do Sr Marcola, e que o leitor pode acompanhar abaixo.

Estamos todos no inferno "Entrevista" ao Jornal O GLOBO por "Marcola"  Maio 2006 Link

O editor 

Marcelo Godoy
O Estado de S.Paulo

Ninguém importante no crime organizado de São Paulo escapou das interceptações telefônicas feita pelo Ministério Público Estadual. Nem mesmo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Conhecido por sua aversão a falar no telefone celular, o chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi flagrado duas vezes pela equipe de policiais militares que trabalhavam para os promotores.

O homem condenado pelos ataques à polícia em 2006 e pelo assassinato em março de 2003 do juiz Antonio José Machado Dias, da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, orgulha-se de ter abolido o crack das cadeias de São Paulo. "Nós paramos, na prisão ninguém usa", diz o chefe para um dos subordinados, identificado pelo apelido de Magrelo.

A conversa entre os dois ocorreu em 2 de março de 2011, às 21h12. Marcola estava na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Mas não é só de sua ação na cadeia que o bandido se vangloria. Ele afirma que "hoje pra matar alguém é a maior burocracia", referindo-se às normas impostas pela facção. Por elas, quando um bandido tem alguma queixa contra outro deve se dirigir a um tribunal do PCC. Neles, o faltoso pode ser desde repreendido até morto. Mas a sentença de morte tem de ser referendada pelo "comando".

"Então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento e aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele." Em outra conversa no mesmo dia, Marcola diz para Marcio Alarido Esteves, o Turim, que é necessário contratar um advogado por R$ 100 mil para defender a facção.

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