Obviamente que a falência do Estado não acontece do dia para noite, muitos signos se apresentam no horizonte antes disso, tais como altos índices de corrupção, a falta de reconhecimento e de legitimidade pela população a quem gere o país, a perda da identidade nacional entre muitos outros.

No entanto, como característica marcante do início do fim de um Estado é o surgimento dos chamados Blackspots , enclaves territoriais dentro do Estado onde há ausência de soberania.

No lugar, outra estrutura similar a um Estado surge, inclusive com a imposição de regras próprias à população que ali se encontra.

Agora pensem bem: não é este o caso do Brasil?

Não há inúmeras partes do nosso território dominados por poderes que nao mais são paralelos, com exércitos e armas ao seu dispor e imposição de regras próprias, draconianas em sua essência?

Pois é, presídios e comunidades dominadas por organizações criminosas estão aí para demonstrar que o processo de fragilização do Brasil está em acelerada marcha.

Quem acha que o problema a enfrentar é de Segurança Pública, engana-se profundamente.

O dilema em que estamos imersos é de Defesa, pois diz respeito à sobrevivência do país enquanto nação democrática e de direito.

É chegada a hora do Brasil retomar a integralidade de seu território e soberania, assegurando a todos os filhos desta mãe gentil o direito de ser brasileiro.

Assim, ou o Brasil acaba com os Blackspots ou os Blackspots acabam com o Brasil!