Nota DefesaNet – Grupo ligado à Rodrigo Maia tenta envolver militares

 

Nota DefesaNet

 

No atual momento de Guerra Informacional, uma das características da Guerra Híbrida em curso, todos os pontos são importantes.

A publicação Relatório Reservado publicou uma nota, em sua edição Nº 5567, de segunda-feira (10JUL2017), com o título “Rodrigo Maia já rascunha o seu Ministério”, que transcrevemos abaixo.

Há uma passagem realmente interessante:

“A exceção seria feita ao ministro chefe do GSI, General Sergio Etchegoyen, que,  posteriormente, poderia ser promovido aos cargos de ministro da Defesa ou comandante  do  Exército.”

Esta passagem não é uma mera frase pois o Ministro-chefe do GSI, e sua equipe tem sido um dos pontos chaves do governo. 

DefesaNet contatou o Gen Ex Sergio Westphalen Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional para seu posicionamento.

A mensagem recebida do próprio Gen Ex Etchegoyen foi a seguinte:

“Mais uma enorme ilação irresponsável”.

A resposta, embora sucinta, é definitiva e indicadora do posicionamento do ministro-chefe do GSI.

A palavra “ilação” é muito simbólica no atual momento.

 

O Editor

Rodrigo Maia já rascunha o seu Ministério

RR5657 – Rio de Janeiro, 10 de julho de 2017

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já está montando sua equipe de governo. Do time atual, somente Henrique Meirelles tem vaga garantida.

No mais, Maia vai mudar um  monte de nome nas demais pastas e praticamente todos os ministros palacianos, incluindo seu sogro Moreira Franco. A exceção seria feita ao ministro chefe do GSI, General Sergio Etchegoyen,  que,  posteriormente, poderia ser promovido aos cargos de ministro da Defesa ou comandante  do  Exército. 

Seu  pai,  Cesar Maia,  não  integrará  o  governo.  O "papi" permanecerá aconselhando de casa. A novidade, segundo a fonte do RR, é a criação de uma secretaria de assuntos microecômicos ligada diretamente à Presidência da República. O convidado para o posto é o presidente do Insper, Marcos Lisboa, uma espécie de guru econômico de Maia.

Lisboa fez o mesmo trabalho, sem tanta pompa e recursos, no primeiro governo Lula. Antes disso, o eclético economista havia sido um dos autores da "agenda perdida", um conjunto de propostas – a maior parte microeconômicas – feito por solicitação do então candidato à presidência Ciro Gomes. Lisboa foi convidado por Antônio Palocci para participar da equipe econômica de Lula. Vem daí sua convivência com Henrique Meirelles, então presidente do Banco Central.

Como nos dizeres de Darcy Ribeiro, Marcos Lisboa vai ser o "fazedor de fazimentos" gostosos para o empresariado, que Maia tanto quer agradar. Meirelles continuaria pegando no pesado e tocando as reformas. No entanto, mesmo com a garantia dada por Maia, passaria a ser "meia âncora" da economia.

Afinal, teria um regra três tinindo, sentado no banco do Palácio em condições de jogo, coisa que nunca aconteceu neste cada vez mais passageiro governo Michel Temer.

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